Bolsonaro passou dois dias na embaixada após ter passaporte apreendido. Sem justificativa formal, demissões na Hungria deixaram atingidos com acesso ao sistema de vigilância.
A Embaixada da Hungria no Brasil demitiu, recentemente, dois funcionários brasileiros que atuavam no órgão, sem explicar os motivos para as demissões. Um dos demitidos ocupava o cargo de secretário do embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai; já o outro era responsável pela manutenção geral do local. A notícia foi divulgada pela ‘CNN’ e posteriormente confirmada pela GloboNews.
O Presidente Bolsonaro foi questionado sobre o assunto durante uma coletiva de imprensa, mas se absteve de comentários. No entanto, a situação gerou especulações nos bastidores, levando a diversas teorias sobre os possíveis motivos por trás das demissões na embaixada. Vale ressaltar que a relação entre o Brasil e a Hungria é de grande importância diplomática, o que torna essa situação ainda mais delicada.
Bolsonaro sob investigação: Presidente Bolsonaro na Embaixada da Hungria em Brasília
As últimas notícias envolvendo o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro têm causado grande agitação. Uma semana após o jornal ‘The New York Times’ revelar que Bolsonaro passou dois dias hospedado na embaixada em Brasília, mais detalhes sobre o ocorrido vieram à tona.
Antes da estadia na embaixada, o passaporte de Bolsonaro foi apreendido pela Polícia Federal em uma operação relacionada a uma suposta tentativa de golpe de Estado. Com imagens do circuito interno da Embaixada da Hungria mostrando Bolsonaro entrando e saindo do prédio, a situação se tornou ainda mais complexa.
De acordo com o direito internacional, embaixadas são consideradas invioláveis pela polícia local, o que impede a busca ou prisão de cidadãos dentro delas. Seis brasileiros, incluindo os dois funcionários demitidos, trabalham na embaixada, mantendo o sistema de vigilância em funcionamento.
Investigação em andamento: Presidente Bolsonaro sob escrutínio da PGR
A repercussão do caso levou o ministro Alexandre de Moraes a exigir explicações de Bolsonaro dentro de 48 horas. A defesa do ex-presidente afirmou que a motivação por trás da estadia na embaixada não estava relacionada a um pedido de asilo ou tentativa de fugir de investigações em andamento.
Com a Procuradoria-Geral da República agora analisando os argumentos apresentados, a expectativa é de que um posicionamento seja emitido até o final desta semana. O caso continua a gerar controvérsias e especulações sobre as verdadeiras intenções de Bolsonaro durante sua visita à embaixada em Brasília.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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