Pesquisador da Fiocruz afirma que triagem de pacientes por profissionais de saúde define tratamento no Centro de Operações de Emergências.
Os sinais comuns em diversos tipos de enfermidade como gripes, febres e desconfortos físicos requerem intensificação da avaliação dos pacientes, feita pelos especialistas em saúde em São Paulo, devido às consequências das tempestades. A sugestão vem do pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), André Luiz.
Para garantir o bem-estar da população, é essencial que os profissionais de saúde estejam atentos aos cuidados preventivos e às orientações dos médicos. A prática da medicina preventiva é fundamental para evitar complicações e promover a qualidade de vida das pessoas.
Saúde em Foco: Importância da Triagem e Cuidados Médicos
Pode ser covid, gripe, leptospirose, doença respiratória, intoxicação. Nessas horas é fundamental a triagem para determinar o tratamento adequado e distinguir entre casos graves e leves, evitando sobrecarregar hospitais. É um momento que requer dos profissionais de saúde muita sabedoria e do sistema de saúde uma reorganização, como ressaltou Barcelos em entrevista à Agência Brasil.
Ele destacou que o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), onde atua como representante da Fiocruz, recomendou serviços de telessaúde para esclarecer dúvidas da população e consultorias para profissionais de saúde, como na área de saúde mental.
Segundo o Ministério da Saúde, ‘o COE coordena as ações de resposta a emergências em saúde pública, mobilizando recursos para restabelecer os serviços de saúde e articular informações entre as esferas de gestão do SUS [Sistema Único de Saúde]’.
Devido às enchentes, muitas pessoas ficaram desabrigadas e desalojadas, perdendo receitas de medicamentos essenciais. Em resposta, o COE flexibilizou a exigência de receitas em alguns casos. ‘Muitos perderam receitas, mas precisam dos medicamentos, seja para controlar hipertensão ou problemas psiquiátricos. O sistema de saúde deve se adaptar para ajudar essas pessoas. Foi uma decisão do COE’, enfatizou o pesquisador, destacando a possibilidade de comprovar o uso contínuo dos medicamentos através do histórico do paciente.
O secretário de Atenção Primária à Saúde e coordenador do COE, Felipe Proenço, informou que o Ministério da Saúde enviou 100 kits de medicamentos para situações de calamidade no Rio Grande do Sul, capazes de atender até 3 mil pessoas cada. Mais 30 kits foram providenciados devido à dinâmica do cenário local.
Conforme Proenço, as secretarias municipais de Saúde estão retomando as atividades onde a água baixou, considerando a situação dos profissionais de saúde afetados. A reconstrução inclui a avaliação das unidades de saúde, como a de Caxias do Sul, que enfrentou desafios após as enchentes.
Fonte: @ Agencia Brasil
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