Segundo a Abrafrigo, no primeiro quadrimestre de 2023, foram embarcadas 252.6 mil toneladas (2º lugar: 282.5 mil toneladas de dez.23 e 256 mil toneladas de nov.22). Associação brasileira. Análise de dados: Secex/MDIC. Maiores compradores: China, EUA. Secretaria, ministério.
O mês de abril registrou um expressivo aumento na quantidade de carne bovina exportada pelo Brasil, conforme divulgado pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A carne bovina exportada continua sendo um importante produto de destaque no cenário internacional.
Além do aumento no volume de carne bovina exportada, o Brasil também obteve um significativo crescimento na receita de exportações no mesmo período, conforme dados oficiais. A valorização da carne bovina exportada contribuiu positivamente para a economia do país, gerando impactos positivos no mercado nacional e internacional.
Volume de Exportações de Carne Bovina Exportada em Crescimento
No primeiro quadrimestre deste ano, a associação brasileira de carne bovina exportada, Abrafrigo, divulgou dados animadores sobre o volume de exportações. Foram 252,6 mil toneladas embarcadas, ficando atrás apenas das 282,5 mil toneladas de dezembro de 2023 e das 256 mil toneladas de novembro do ano passado. O aumento foi significativo, com destaque para o mês de abril, que registrou um crescimento de 80% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 140,5 mil toneladas. Este crescimento expressivo refletiu diretamente na receita de exportações, que saltou 69%, passando de US$ 624,2 milhões para US$ 1,057 bilhão.
Análise de Dados da Secex e do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)
A secretaria de comércio exterior, Secex, em conjunto com o ministério de desenvolvimento, indústria e comércio exterior (MDIC), realizou uma análise detalhada dos números do setor. Segundo a Abrafrigo, a exportação de carne bovina pelo Brasil apresentou um crescimento de 45% em volume de janeiro a abril, em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 924,8 mil toneladas. Esse aumento também se refletiu na receita, que expandiu 31%, passando de US$ 2,879 bilhões para US$ 3,768 bilhões no primeiro quadrimestre de 2024.
Principais Compradores e Impacto no Preço Médio
Os maiores compradores da carne bovina brasileira, China e Estados Unidos, foram fundamentais para impulsionar o crescimento das exportações, porém, também influenciaram no recuo do preço médio. A China, responsável por 40,9% das compras no primeiro quadrimestre de 2024, aumentou suas aquisições em 40,5%, totalizando 377,9 mil toneladas. Apesar do aumento no volume, o preço por tonelada recuou de US$ 4.926 para US$ 4.437.
Os Estados Unidos importaram 78,3% a mais de carne bovina no mesmo período, totalizando 134,2 mil toneladas. No entanto, o valor médio por tonelada caiu de US$ 4.426 para US$ 2.965. Os Emirados Árabes Unidos também se destacaram como o terceiro maior comprador de carne bovina do Brasil de janeiro a abril, ampliando suas importações em 245%, alcançando 64,9 mil toneladas. O preço médio nesse caso passou de US$ 4.451 para US$ 4.595 em 2024.
Fonte: @ Info Money
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