Policial penal acusado de tentativa de homicídio em abril de 2023 aguarda julgamento por acusações graves no STJ.
Ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ, decretou a prisão preventiva de um policial penal acusado de homicídio e tentativa de homicídio, relacionados a torcedores do Fluminense, em um incidente ocorrido em abril de 2023 após uma partida de futebol no Maracanã. A decisão de prisão preventiva foi fundamentada na gravidade dos crimes e na necessidade de garantir a ordem pública.
O policial penal permanecerá em prisão cautelar durante as investigações, aguardando o desenrolar do processo judicial. A detenção provisória do acusado visa assegurar a eficácia da justiça e a proteção da sociedade diante dos fatos ocorridos. A Ministra Maria Thereza de Assis Moura reforçou a importância da prisão preventiva nesse caso específico, ressaltando a seriedade das acusações e a necessidade de resguardar a integridade da sociedade.
Prisão Preventiva: Caso do Policial Penal Acusado de Homicídio Triplamente Qualificado
Conforme as denúncias apresentadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, o policial penal se envolveu em uma discussão política que acabou em tragédia em um bar próximo ao estádio. O incidente resultou na morte de Thiago Leonel Fernandes e em ferimentos graves em Bruno Tonini Moura, que sofreu a perda de órgãos vitais. O policial foi detido preventivamente em abril de 2023 e aguarda o julgamento pelo tribunal do júri, enfrentando acusações de homicídio e tentativa de homicídio triplamente qualificados.
Prisão Cautelar e Incidentes Ocorridos
A Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão do policial acusado de matar um torcedor durante o confronto. No pedido feito ao STJ, a defesa argumentou que o incidente se deu em meio a uma discussão, alegando legítima defesa e questionando a necessidade da prisão preventiva. No entanto, a ministra Maria Thereza de Assis Moura considerou que os argumentos da defesa se confundiam com o mérito do habeas corpus, que buscava a revogação da prisão preventiva e a libertação do réu.
Decisão do STJ e Detenção Provisória
A ministra destacou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ) havia mantido a prisão preventiva, embasado na validade dos motivos para a detenção. Em sua análise, a ministra ressaltou os depoimentos das testemunhas que relataram que o policial continuou atirando mesmo após as vítimas estarem caídas. ‘A apreciação mais aprofundada da matéria deve ser reservada para o momento do julgamento definitivo’, afirmou a ministra. O relator do habeas corpus na 5ª turma é o ministro Ribeiro Dantas.
Prisão Preventiva e Pedidos ao STJ
O caso do policial penal acusado de homicídio triplamente qualificado levanta questões sobre a necessidade da prisão preventiva em situações de crimes graves. As denúncias apresentadas pelo MP/RJ e a decisão do STJ em manter a detenção provisória refletem a seriedade dos incidentes ocorridos e a importância de garantir a segurança da sociedade. É fundamental que casos como esse sejam tratados com rigor e imparcialidade, respeitando os direitos de todas as partes envolvidas.
Fonte: © Migalhas
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