Em junho de 2024, coronel Alexandre Moraes assume o comando da eleição municipal, enfrentando desafios do coronelismo, partidos, gênero, descumprimento de termos digitais e espelmados questões de gênero.
A ministra Cármen Lúcia, de 70 anos, foi eleita presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e assumirá o cargo em junho, sucedendo a Alexandre de Moraes no comando da Corte. Ela terá o desafio de lidar com a desinformação durante a eleição municipal de 2024. A disseminação de notícias falsas na internet é um fenômeno preocupante que a magistrada terá que enfrentar.
A desinformação, que já impactou eleições passadas, se torna ainda mais perigosa com a popularização de ferramentas de inteligência artificial (IA). O TSE aprovou uma regulamentação inédita para o uso da IA, visando combater a disseminação de informações falsas. A responsabilidade das big techs também foi aumentada para garantir a integridade do processo eleitoral.
Desinformação e Coronelismo Digital: O Papel de Cármen Lúcia
A criação das normas foi comandada pela própria Cármen Lúcia, em um esforço para combater a desinformação e o coronelismo digital que têm assolado o debate público. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está prestes a julgar recursos contra a absolvição de Sergio Moro nos dias 16 e 21 de maio, em meio a manifestações de preocupação com a disseminação de informações falsas.
A ministra tem se manifestado contra a cassação de Moro e alertado para os perigos da concentração de informações nas redes sociais. Em um evento em São Paulo, Cármen Lúcia expressou seu temor em relação ao surgimento de um novo coronelismo no mundo digital, destacando a importância de combater a desinformação.
Além disso, a magistrada tem enfatizado a necessidade de respeito às mulheres e de maior participação feminina na política. Em julgamentos no TSE sobre o descumprimento da cota de gênero de partidos, Cármen Lúcia defendeu firmemente a igualdade de condições entre homens e mulheres.
Esta será a segunda vez que Cármen Lúcia assume o comando da Justiça Eleitoral, após presidir o TSE entre 2012 e 2013. Sua nomeação ocorre em um momento de mudanças e desafios, com o pleito municipal de 2024 marcado por tensões políticas e sociais.
A saída de Alexandre de Moraes do comando do TSE e a chegada de André Mendonça como novo integrante titular da Corte prometem impactar o encaminhamento de casos sensíveis. A transição de poder no tribunal reflete a importância de combater a desinformação e fortalecer a democracia brasileira. Cármen Lúcia assume o desafio de liderar o TSE em um cenário marcado pela polarização política e pela disseminação de fake news.
Fonte: @ CNN Brasil
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