Snapchat’s My AI raised ethics concerns about aid/obstacle in grief process. Discuss: Snapchat, Meu AI, Inteligência Artificial ferramentas, chatbot, gerador Inteligência Artificial, ElevenLabs, serviço online.
Quando Maria Silva, uma jovem de 30 anos de São Paulo, Brasil, sente saudade da mãe Sofia, que se mudou para Portugal em março de 2022, ela decide pedir conselhos de jardinagem a ela. Utilizando o WhatsApp My AI, o assistente de inteligência artificial da plataforma de mensagens, ela compartilha fotos das plantas em seu quintal e Sofia dá sugestões sobre como cuidar delas. Na verdade, a Inteligência Artificial por trás de um avatar que se assemelha a Sofia fornece dicas de jardinagem.
Além disso, o uso da tecnologia de Inteligência Artificial avançada está se tornando cada vez mais comum em diversas áreas. Empresas de todo o mundo estão adotando soluções baseadas em Inteligência Artificial para melhorar a eficiência e a precisão de seus processos. A evolução da tecnologia de Inteligência Artificial promete revolucionar a maneira como interagimos com a tecnologia no dia a dia. My AI
Explorando as Possibilidades da Inteligência Artificial
A tecnologia de Inteligência Artificial avançada está se tornando cada vez mais presente em nossas vidas, oferecendo uma infinidade de recursos inovadores. Um exemplo interessante é o Snapchat My AI, uma ferramenta desenvolvida pela popular ferramenta de chatbot de IA, ChatGPT. Normalmente utilizada para oferecer recomendações, responder perguntas e interagir com os usuários, essa tecnologia está sendo explorada de maneiras únicas por algumas pessoas.
Schutz, por exemplo, encontrou uma forma pessoal de usar o Snapchat My AI: recriando a imagem de entes queridos falecidos para se comunicar com eles. Essa abordagem levanta questões sobre ética e impacto emocional. A capacidade da Inteligência Artificial de fazer com que pessoas falecidas ‘conversem’ ou ajam de maneiras que nunca fizeram em vida pode ser tanto reconfortante quanto perturbadora.
A ideia de se reconectar com entes queridos falecidos não é nova. Ao longo dos séculos, as pessoas buscaram maneiras de preservar memórias e manter vínculos com aqueles que partiram. No entanto, o uso da Inteligência Artificial nesse contexto traz uma nova dimensão à questão, gerando debates sobre os limites dessa tecnologia e seu impacto no processo de luto.
O professor Mark Sample observa que a popularidade da IA tem impulsionado o desenvolvimento de produtos e serviços relacionados, e o ChatGPT tornou mais acessível a experimentação amadora com essas ideias. As ferramentas Inteligência Artificial generativas permitem que os usuários criem novos conteúdos, como texto, vídeo, áudio e código, com base em algoritmos avançados.
Um exemplo intrigante é a história de um profissional de TI do Alabama, que utilizou a tecnologia de IA para clonar a voz de seu pai falecido, dois anos após seu falecimento devido ao Alzheimer. Usando um serviço online chamado ElevenLabs, ele conseguiu criar um modelo de voz personalizado a partir de áudios previamente gravados. Essa experiência destaca o potencial e as nuances éticas das ferramentas de Inteligência Artificial.
Apesar dos avanços tecnológicos impressionantes, a questão da ética e dos limites da utilização da Inteligência Artificial para interagir com entes queridos falecidos permanece em pauta. O fascínio e a curiosidade em explorar novas possibilidades são evidentes, mas é essencial refletir sobre o impacto emocional e psicológico dessas experiências. A Inteligência Artificial pode abrir portas para cenários inéditos, porém, é fundamental abordar essas inovações com sensatez e responsabilidade.
Fonte: © CNN Brasil
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