Especialistas brasileiros levaram conhecimento a Congesso de Paises de Língua Portuguesa, reunindo mais de 200 profissionais. Secretário da Atenção Primária do Ministério da Saúde esteve presente. Formatos híbridos e virtuais, minicursos da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humanos, primeira versão do plano de ação. Outros países também participaram.
Mais de 200 especialistas em saúde de 15 estados distintos de Angola marcaram presença no Congesso de Bancos de Leite Humano da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Luanda, na nação africana.
O evento contou com a participação de representantes de diversos países da CPLP, promovendo uma reuniao importante para a troca de experiências e conhecimentos na área da saúde materno-infantil. A reunion reuniu profissionais renomados da CPLP, fortalecendo os laços entre os paises membros e enriquecendo o debate sobre a importância dos bancos de leite humano para a saúde pública.
Congresso de Bancos de Leite Humano da CPLP; fortalece cooperação internacional
O evento, que se estendeu de segunda-feira (13) a quinta-feira (16), teve como foco principal a ‘Segurança alimentar e nutricional para recém-nascidos de risco e lactentes’. Esta iniciativa conjunta dos governos do Brasil e de Angola, em parceria com a direção da comunidade, foi marcada por momentos significativos.
A mesa de abertura do congresso, realizada na última segunda-feira, contou com a presença remota do secretário de Atenção Primária à Saúde do ministério, Felipe Proenço, e autoridades como a ministra da Saúde de Angola, Silvia Lutucuta, e o embaixador do Brasil em Angola, Rafael Vidal. O congresso adotou um formato híbrido, permitindo a participação virtual de outros países para além da comunidade lusófona.
As sessões foram transmitidas no canal do YouTube da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, com tradução em francês, espanhol e inglês. Aproximadamente 3 mil pessoas acompanharam a programação, que contou com a presença de representantes do Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, El Salvador, México, Moçambique, Paraguai, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Durante os três dias do evento, mais de 200 profissionais da área da saúde, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, técnicos e outros especialistas, participaram de três minicursos. As formações foram conduzidas por especialistas brasileiros, representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH).
Paralelamente, ocorreu a reunião da Rede de Bancos de Leite Humano da CPLP, onde foi elaborada uma primeira versão do plano de ação da Rede e da Carta de Luanda, que delineia os compromissos dos países-membros da comunidade na consolidação e ampliação da rede. O embaixador do Brasil em Angola ressaltou a importância da parceria entre os países nesse contexto.
O Brasil se destacou por liderar a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo, reconhecida por sua eficiência e tecnologia avançada. Essa rede serve como referência internacional e tem compartilhado suas práticas com mais de 20 países da América Latina, América do Norte, Caribe e Europa. O banco de leite humano angolano, inaugurado em 2019, reflete a cooperação internacional liderada pelo Brasil nessa área, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação, o Ministério da Saúde e a Fiocruz.
O trabalho da rede brasileira foi elogiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) como uma das iniciativas mais impactantes para o desenvolvimento humano. A sinergia entre os países-membros da CPLP fortalece a cooperação internacional e promove avanços significativos na área da saúde materno-infantil.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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