Lateral-direito da seleção brasileira e da Juventus deu um forte testemunho sobre sua primeira temporada na Juventus, revelando sua paixão pelo futebol.
O zagueiro João foi diagnosticado com depressão após a transferência do Porto para o Real Madrid em 2015 por um valor de 31 milhões de euros (R$ 180 milhões). A depressão afetou seu desempenho em campo e sua vida pessoal, levando-o a buscar ajuda profissional.
Desde então, João tem travado uma verdadeira batalha contra a depressão, encontrando forças para continuar sua luta contra a depressão dia após dia. Com o apoio da equipe médica e de seus colegas de time, ele segue em busca de superar os desafios que a depressão impõe, mostrando que é possível vencer essa difícil adversidade. forte influência em
Depressão: Uma Batalha Contra a Luta
Durante a minha primeira temporada no Real Madrid, me deparei com um desafio inesperado. Uma sombra escura de depressão pairava sobre mim, tornando cada dia uma batalha contra a minha própria mente. Sentia-me perdido, sem rumo, incapaz de desempenhar o meu melhor futebol. No campo, meus passes eram imprecisos, minha visão turva. Fora dele, a inércia me consumia, minando minha paixão pelo esporte que um dia me trouxe tanta alegria.
Em um jogo contra o Alavés, um erro me assombrou. O Theo Hernández me desarmou, resultando em um gol do Deyverson. Mesmo com a vitória por 4 a 1, aquela falha ecoava em minha mente, impedindo-me de encontrar paz no sono. Foi nesse momento que a ideia de abandonar o futebol começou a se insinuar em meus pensamentos. Aos 24 anos, questionava meu futuro e minhas escolhas.
Após deixar o Real Madrid em 2017, novos desafios surgiram. Assinei com o Manchester City e depois me transferi para a Juventus, onde encontrei um novo propósito e me tornei peça fundamental da equipe. Aos poucos, recuperei minha confiança e alegria de jogar futebol, reconstruindo minha carreira e minha autoestima.
Hoje, como um dos principais jogadores da Juventus, tenho a honra de representar meu país. Sob a liderança de Dorival Júnior, fui escolhido como capitão da seleção brasileira, uma responsabilidade que levo com orgulho e dedicação. Em meio às críticas e dúvidas, reafirmo meu compromisso com a Amarelinha, mostrando que cada jogador abdica de muito para vestir essa camisa.
Às vésperas da estreia na Copa América de 2024, sinto a ansiedade e a emoção pulsando em meu peito. Este é um novo capítulo em minha jornada, uma oportunidade de superar desafios passados e mostrar ao mundo a força e determinação que me trouxeram até aqui. Nesta segunda-feira, às 22h (de Brasília), no SoFi Stadium, em Los Angeles, enfrentaremos a Costa Rica. Será mais do que um jogo, será a celebração de uma luta contra a depressão, uma prova de que a paixão pelo futebol pode superar qualquer adversidade.
Fonte: @ ESPN
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