Hospitais no Ceará e Rio Grande do Norte não fazem parte da transação de R$3,8 bi envolvendo empresa hospitalar e operadora de planos. Documento publicado pela CVM.
A Dasa (DASA3) confirmou, em comunicado divulgado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que está em negociações avançadas com a Amil para a fusão de seus hospitais. As negociações visam fortalecer a presença das empresas no mercado de saúde, proporcionando benefícios tanto para os pacientes quanto para os acionistas.
Além disso, as tratativas incluem a transferência de parte da dívida da família Bueno para a nova companhia hospitalar resultante da fusão. Essas conversas estratégicas representam um passo importante para o setor de saúde no Brasil, demonstrando o compromisso das empresas em buscar soluções inovadoras e sustentáveis para o futuro do segmento.
Novas tratativas de negociações entre empresas hospitalares
As conversas sobre a fusão entre as empresas hospitalares continuam em andamento, com um valor discutido que atualmente gira em torno de R$ 3,8 bilhões. Cada empresa, caso o acordo seja concretizado, terá 50% de participação na empresa resultante da combinação. Esta nova empresa contará com 12 hospitais da Dasa e nove da Amil, excluindo-se os hospitais localizados no Ceará e Rio Grande do Norte, bem como os hospitais verticalizados que atendem aos usuários da operadora de planos de saúde.
A empresa de medicina diagnóstica Alliança Saúde, do empresário Nelson Tanure, apresentou uma proposta para a combinação de negócios com a Dasa, além de um aumento de capital em dinheiro, sem a aquisição do controle da empresa. A Dasa, por sua vez, informou que não há uma decisão definitiva da administração sobre o assunto, destacando a continuidade das negociações em curso.
A empresa ressaltou que não é possível garantir, neste momento, a conclusão da negociação ou a conformidade dos termos finais da transação com as tratativas em andamento. Enquanto isso, na B3, os papéis das empresas operam em alta significativa, com as ações da Dasa registrando um aumento de 6,7% por volta das 14h, sendo negociadas a R$ 4,16.
Este conteúdo foi originalmente publicado no Valor PRO, o serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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