Motivação do crime: pais confiscaram celular. Infrator disparou com pistola, arma de fogo. Ocorrência registrada no boletim da guarda civil municipal.
Na madrugada de sexta-feira, 24, um adolescente de 17 anos chamou a polícia alegando ter incendiado a residência de sua família em um bairro tranquilo de Belo Horizonte. O adolescente afirmou que agiu após uma discussão com seus pais sobre o uso do computador.
O rapaz foi detido pelas autoridades locais e encaminhado para a delegacia para prestar esclarecimentos sobre o incidente. A polícia está investigando o caso para entender as motivações por trás do ato do infrator e garantir a segurança da comunidade local.
Adolescente comete crime brutal contra família
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela polícia, o jovem infrator confessou ter motivações profundas em relação aos seus pais, revelando um planejamento prévio para seus atos violentos. O rapaz, de apenas 16 anos, pegou a pistola do pai, um guarda civil municipal, e testou um disparo no colchão dos pais em sua residência na última sexta-feira.
Com uma frieza perturbadora, o adolescente aguardou o momento certo para atacar. Por volta das 13 horas, na cozinha de casa, ele disparou a pistola 9 milímetros na nuca do pai, enquanto este estava de costas. A irmã do jovem ouviu o barulho do tiro e, ao questionar o que havia acontecido, foi alvo de mais um disparo, atingindo seu rosto.
O adolescente justificou a morte da irmã, alegando que ela estava no local do crime. Mais tarde, quando a mãe chegou em casa, ele a conduziu até a cozinha e, sem hesitar, efetuou outro disparo fatal. No dia seguinte, utilizando uma faca, desferiu um golpe nas costas da mãe, demonstrando sua crueldade.
Durante os três dias em que permaneceu na residência com os corpos, o jovem adolescente seguiu sua rotina normal, frequentando a academia e a padaria da região. Foi somente na noite de domingo que ele decidiu ligar para a polícia e relatar os terríveis acontecimentos.
Ao chegar à cena do crime, a polícia encontrou a arma utilizada nos homicídios sob a mesa, pronta para uso. No andar de cima, o corpo da irmã jazia ao lado de uma cápsula deflagrada de arma de fogo, evidenciando a brutalidade dos atos cometidos.
Em seu depoimento, o jovem não demonstrou arrependimento, afirmando que faria tudo novamente se tivesse a chance. Apesar de não haver registros anteriores de violência por parte do rapaz, a investigação irá aprofundar-se em seu comportamento em diferentes ambientes.
O adolescente foi apreendido e encaminhado à Fundação Casa, aguardando julgamento perante a Vara da Infância e Juventude. Caso não haja familiares dispostos a contratá-lo, ele será representado pela Defensoria Pública. Sendo menor de idade, o garoto enfrentará acusações por atos infracionais semelhantes aos crimes cometidos.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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