Técnico discute estratégia para a partida de sexta, possíveis mudanças na formação e atenção especial aos homens de frente em profundidade.
Dorival Júnior busca agilidade e dinamismo para que a seleção brasileira conquiste a vitória contra o Equador nesta sexta-feira. O confronto, que faz parte da sétima rodada das Eliminatórias, está marcado para às 22h no estádio Couto Pereira, em Curitiba.
A seleção precisa mostrar um bom desempenho, e a estratégia de Dorival Júnior é fundamental para que o time se destaque em campo. A vitória é essencial para manter as chances de classificação.
Escalação e Formação da Seleção
O treinador ainda não confirmou a escalação para a partida em questão, mas indicou que pode levar a campo a formação que foi treinada na última quarta-feira. Essa formação da Seleção pode incluir Gabriel Magalhães no lugar de Marquinhos na zaga, André assumindo a vaga de João Gomes no meio de campo, e um trio de ataque composto por jogadores do Real Madrid: Rodrygo, Vini Júnior e Endrick. – Estamos ainda com uma ou duas definições para hoje, basicamente a mesma equipe que trabalhamos ontem, com uma marcação forte e saída em velocidade. Precisaremos ter troca de passes com velocidade e dinâmica, mobilidade dos homens de frente para alcançar a última linha adversária e fazer movimentos em profundidade que tragam desconforto ao adversário – afirmou Dorival, que antecipou uma partida desafiadora.
Expectativas para o Jogo
– Será um jogo complicado, não esperem um jogo tranquilo, o Equador fez uma grande Copa América, e o confronto foi parelho contra a Argentina. Podem esperar um jogo de bom nível, espero que façamos jogos melhores em relação ao que fizemos anteriormente. Bruno Guimarães, por sua vez, prevê um meio da Seleção mais móvel: ‘Vou ter mais participação no ataque’. A escalação que foi treinada inclui: Alisson, Danilo, Éder Militão, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; André, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Rodrygo, Vini Júnior e Endrick.
Desempenho da Seleção e Melhorias Necessárias
Dorival, ainda invicto em seu cargo, mas vindo de uma eliminação nas quartas de final da Copa América, analisou o momento da Seleção e as melhorias que precisam ser implementadas: – É uma situação que incomoda. Temos que ter conhecimento disso, atenção especial ao que faremos daqui para frente – admitiu o treinador. – Tomamos alguns gols, a grande maioria deles foi em bolas paradas, que fazem parte do espetáculo, mas é um princípio que você tem que trabalhar à exaustão para encontrar um caminho. No início da Copa América, havia uma preocupação, pois tivemos 3 a 3 com a Espanha e depois 3 a 2 com o México, e aquilo soou como uma situação negativa.
Equilíbrio e Dinâmica na Seleção
Eu acredito no equilíbrio entre os compartimentos. Para que isso aconteça, é necessário acelerar o processo, fazendo com que a sua equipe seja organizada e, ao mesmo tempo, tenha capacidade de ser dinâmica do meio para frente. Engraçado que na Copa América, tivemos uma defesa sólida e segura, mas ficamos devendo em criação. Foi um contexto diferenciado, onde as metragens dos campos dificultaram para todas as equipes, e as que desejam criar enfrentaram dificuldades – opinou. – Tivemos também aspectos positivos, é natural que buscássemos a melhor posição possível, mas não alcançamos, ficamos no meio do caminho numa disputa de penalidades, algo que aconteceu com outras equipes e poderia ter ocorrido com a campeã do torneio – continuou o treinador.
Desafios nas Eliminatórias da Copa do Mundo
A Seleção busca se reabilitar nas Eliminatórias da Copa do Mundo após quatro rodadas sem vitórias – um empate com a Venezuela e derrotas para Uruguai, Colômbia e Argentina. Com sete pontos em seis jogos, o Brasil ocupa atualmente o sexto lugar da competição, que é o último que garante uma vaga direta no Mundial de 2026. Confira abaixo outros trechos da entrevista coletiva de Dorival: Lesão de…
Fonte: © GE – Globo Esportes
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