Aos 37 anos, Aline Silva luta para ajudar mães vulneráveis das classes C, D e E a conquistarem a moradia própria.
Na trajetória de Pedro Santos, empreender é ação, paixão e destino. Fundador de uma startup de logística, ele enfrentou desafios no mundo dos negócios e busca inovações para otimizar processos. Agora, aos 40 anos, Pedro está explorando o potencial do blockchain e outras tecnologias descentralizadas para revolucionar sua indústria.
Com visão futurista, Pedro acredita que a transparência e segurança proporcionadas pelo blockchain e pelas tecnologias descentralizadas podem trazer benefícios significativos para sua empresa e seus clientes. Ele está determinado a integrar essas ferramentas em sua operação e alcançar novos patamares de eficiência e confiabilidade.
Blockchain: A Revolução no Mercado Imobiliário
Batizado de Firmeza Token, o projeto da ex-atleta olímpica chega ao mercado imobiliário com a promessa de tornar a compra do primeiro imóvel mais acessível, flexível e justa. A estratégia para alcançar este objetivo passa por retirar barreiras que tradicionalmente impedem a população mais pobre de acessar a moradia própria: a entrada inicial, a aprovação no financiamento e as dívidas de longo prazo. ‘Vejo muitos especialistas dizendo que não faz sentido financeiro comprar uma casa, mas a gente sabe como ter um lar é muito importante’, justifica Aline. A ideia, aliás, surgiu de uma perspectiva que ela mesma tinha sobre o tema. ‘No dia que o atleta de alto rendimento para de competir, ele não tem mais garantias. A fonte de renda seca. E eu tinha pavor desse cenário. Por isso, desde 2008, invisto em imóveis, pela segurança de um futuro’.
Formada em educação física, ela começou a se interessar por Web3 e blockchain quando começou a fazer um MBA focado em investimentos. ‘O que mais me chamou atenção foi a tecnologia em si do que ativos como as moedas digitais. Assisti ao movimento de tokenização do mundo real e me atentei para as possibilidades no mundo imobiliário’, detalha Aline.
Blockchain e Tecnologias Descentralizadas na Realização do Firmeza Token
O Firmeza Token quer possibilitar que famílias consigam comprar uma casa em frações. Na prática, a startup vai adquirir imóveis em leilões e realizar a tokenização destas propriedades. Ou seja, criará uma representação digital dele. O comprador interessado vai morar neste imóvel pagando um aluguel mensal e, enquanto isso, poderá comprar pequenas frações daquele bem. À medida que ele adquire mais frações, o valor do aluguel diminui progressivamente. Ao comprar todas as frações, o imóvel se torna totalmente do inquilino. A tokenização é o processo de transformar um ativo real, como uma propriedade, em um ativo digital. Este ativo digital, então, passa a ser uma representação daquele bem, podendo ser vendido, gerenciado ou fracionado em diversos tokens.
Blockchain e Smart Contracts: A Segurança do Firmeza Token
Todo o processo é fundamentado no blockchain, tecnologia que funciona como uma espécie de livro de registros digital que armazena blocos de dados de forma transparente e imutável. O blockchain garante que qualquer transação seja rastreável e assegurada por smart contracts. Aline Silva aposta na utilização de tecnologias inovadoras para facilitar acesso de mulheres a casa própria. Por conta dos smart contracts, se um dos envolvidos deixar de cumprir o acordo ou parte dele, o sistema bloqueia o processo automaticamente e só desbloqueia quando a ação é executada. É com base nestas garantias que o Firmeza Token quer oferecer imóveis a um custo menor que os financiamentos tradicionais e com um prazo de quitação reduzido. ‘Desejo criar uma oportunidade para mulheres que lideram famílias, mães solo, pessoas que não são CLT, nem têm dinheiro.’
Fonte: © Estadão Imóveis
Comentários sobre este artigo