Apresentadora revelou práticas abusivas em chamado “tratamento” de terapia de conversão, teoria “de que eu-não”, “lavagem cerebral”, envolvendo meninas e namoros. Testemunhos de mulheres trans sobre pastores e expulsão por demônio. Práticas abusivas contras “cura-gay” de meninas.
A apresentadora do programa ‘RuPaul’s Drag Race Brasil’, Grag Queen, compartilhou um relato impactante sobre sua experiência com a chamada cura-gay, revelando detalhes perturbadores da terapia que foi submetida na juventude. O depoimento de Grag faz parte do projeto ‘Fim da cura-gay’ e foi divulgado com exclusividade pelo site hugogloss.com. Durante o relato, a personalidade Grag Queen abriu-se sobre esse momento difícil de sua vida, mostrando seu verdadeiro nome, Grégory Mohd.
A revelação de Grag Queen sobre a cura-gay destaca a importância de debater e conscientizar sobre os danos causados por terapias de de-conversão. Sua coragem em compartilhar sua história contribui para desmistificar práticas prejudiciais e promover o respeito à diversidade. É essencial apoiar iniciativas que combatam a cura-gay e promovam o respeito e a aceitação das pessoas LGBT+. Não há espaço para terapias de de-conversão em uma sociedade inclusiva e respeitosa.
Relatos impactantes sobre a ‘cura-gay’
Marcos Pasquim compartilhou um relato perturbador sobre sua experiência com terapia de conversão. Ele descreveu como desde jovem foi levado a acreditar na teoria de que ele não pertencia, o que o levou a passar por dolorosas tentativas de modificação. A ideia de que ele tinha um demônio dentro de si para expulsar foi imposta de forma cruel em sua mente ainda jovem. A pressão para se encaixar em um molde equivocado o fez sofrer profundamente, chegando ao ponto de ser submetido a práticas abusivas em supostos tratamentos.
Práticas desumanas em terapias de ‘cura-gay’
Grégory, em seu depoimento corajoso, expôs as práticas desumanas a que foi submetido em nome da suposta ‘cura-gay’. Ele revelou detalhes perturbadores de como era forçado a beijar e namorar meninas como parte de um tratamento equivocado. Os eletrochoques sofridos durante as sessões eram apenas uma das práticas abusivas impostas, enquanto expressões negativas eram repetidas num processo de lavagem cerebral cruel.
O sofrimento causado pela terapia de conversão
O relato emocionante de Grégory ressalta o intenso sofrimento e confusão mental vivenciados por indivíduos submetidos a ‘terapia de conversão’. A imposição de uma falsa necessidade de mudança e a negação da identidade verdadeira deixam marcas profundas, impossíveis de eliminar completamente. A busca por aceitação e amor próprio fica comprometida diante de práticas tão prejudiciais.
A libertação e a busca pela verdadeira identidade
A jornada de Grégory em se libertar dessas práticas abusivas simboliza uma luta pela autenticidade e pela aceitação de si mesmo. Após romper com esse sistema opressor, ele pôde finalmente dar voz à sua verdadeira identidade. O caminho para se reconectar consigo mesmo foi árduo, mas essencial para sua cura interior.
O poder da autenticidade e da aceitação
Grag Queen, em sua transformação em drag queen, encontrou a chave para sua liberdade e autoaceitação. Ao compartilhar sua história, ela inspira outros a abraçarem quem são, sem a pressão de se encaixar em padrões prejudiciais. Sua história é um lembrete do poder da autenticidade e da valorização da diversidade.
Combatendo as terapias de ‘cura-gay’
Os relatos de Grégory e Grag Queen destacam a necessidade urgente de combater as terapias de ‘cura-gay’. Criminalizar essas práticas abusivas é essencial para proteger a saúde mental e emocional de indivíduos que, como eles, foram vítimas de tentativas prejudiciais de mudança de identidade. A conscientização e a denúncia são passos importantes rumo a um mundo mais inclusivo e respeitoso.
Fonte: @ Hugo Gloss
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