A votação para o Parlamento Europeu mobiliza mais de 370 milhões de eleitores em 27 países, com a temperatura do pleito indicando uma extrema-direita mais forte.
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Eleições Parlamentares na Europa: Reflexos e Tendências
A votação para o Parlamento Europeu é um marco significativo, mobilizando mais de 370 milhões de eleitores em 27 países, tornando-se o segundo maior processo eleitoral do mundo. Além de definir os 720 ocupantes das cadeiras do parlamento, as urnas funcionam como um termômetro da aprovação dos governantes em seus países. A temperatura do pleito realizado recentemente indica um fortalecimento da extrema-direita, apesar de os partidos de centro manterem a maioria.
Na França, o partido de Emmanuel Macron sofreu uma derrota tão acachapante que o presidente convocou eleições parlamentares antecipadas. Na Alemanha, na Itália e na Áustria, o avanço do discurso ultranacionalista também foi observado. Esses resultados refletem mudanças significativas no cenário político europeu.
Para compreender o impacto dessas eleições e o que elas revelam sobre o futuro político da região, Julia Duailibi conversa com Kai Lehmann, professor de Relações Internacionais da USP. Ele analisa como o avanço da extrema-direita está alterando o jogo político na Europa e discute as possíveis consequências para a relação do Brasil com o continente.
É essencial compreender o papel do Parlamento Europeu e suas funções dentro da União Europeia, bem como as nuances e divergências entre os partidos de extrema-direita na região. Apesar do avanço dessas correntes políticas, os partidos de centro conseguiram manter o controle do Parlamento Europeu.
Após as recentes eleições, Macron dissolveu o parlamento na França e convocou novas eleições, enquanto partidos ambientalistas perderam espaço e a extrema-direita avançou. Os resultados das urnas europeias impuseram uma derrota significativa a Macron e Scholz, consagrando a ascensão da extrema-direita representada por Meloni e Le Pen.
Esses desdobramentos políticos na Europa têm repercussões globais e é fundamental acompanhar de perto como as mudanças no continente podem influenciar as relações internacionais.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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