Professores e técnicos dos times femininos Sub-15 e Sub-17 informaram que o Flamengo fechou as categorias no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes.
No último sábado, os torcedores e admiradores do Flamengo se reuniram em peso no Maracanã para apoiar o time em mais uma partida emocionante. A energia da torcida rubro-negra contagiou todo o estádio, impulsionando o Flamengo rumo à vitória.
O clube carioca, conhecido por sua história de glórias e conquistas, continua a encantar os fãs com seu futebol envolvente e ofensivo. Os jogadores do Flamengo mostraram mais uma vez sua garra e determinação em campo, honrando as cores rubro-negras com uma atuação impecável.
Flamengo: decisão de fechar categorias da base gera revolta nos pais
As jogadoras do Flamengo, clube carioca, costumavam se dedicar aos treinos de segunda a sábado, enquanto os adultos aguardavam do lado de fora. No entanto, em uma reviravolta inesperada, os professores e técnicos informaram que o Flamengo decidiu encerrar as categorias sub-15 e sub-17, mantendo apenas a equipe sub-20. Essa mudança significou que algumas das jovens atletas das categorias inferiores foram integradas à equipe principal, deixando os pais surpresos e indignados com a decisão.
No auge econômico do Flamengo, em meio a um cenário em que o Brasil conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo Feminina, o presidente Rodolfo Landim optou por acabar com as divisões de base do clube. Essa medida foi recebida com descontentamento por muitos, incluindo um pai cuja filha fazia parte do Flamengo há uma década. Ele expressou sua consternação diante do que considerou uma injustiça para com as atletas.
Desde 2001, o Flamengo vinha investindo nas equipes de formação do sub-13 ao sub-20, recrutando jovens talentos que haviam sido moldados na Escolinha da Gávea, sob a orientação do ídolo Nunes. Gradualmente, o clube foi fechando as categorias sub-13, sub-14 e sub-16, culminando agora com o encerramento do sub-15 e sub-17. Embora o Flamengo tenha afirmado aos pais que o projeto não foi extinto, a falta de esclarecimentos tem gerado incerteza e preocupação entre as famílias envolvidas.
Enquanto aguardam por um posicionamento oficial do clube, os pais e as jogadoras se veem diante de um cenário incerto, tendo que buscar novas alternativas para seguir com seus sonhos no futebol. Algumas atletas foram informadas sobre a possibilidade de treinar no CEFAN às sextas-feiras, em um programa chamado ‘Monitoramento’, como uma forma de manter o contato com o esporte.
A notícia do fechamento das categorias de base do Flamengo repercutiu nas redes sociais, despertando debates sobre a responsabilidade social dos clubes e a estrutura do futebol feminino no Rio de Janeiro. Enquanto algumas jogadoras buscam novas oportunidades em outros clubes, como a contratação de quatro atletas pela Ferroviária, os pais enfrentam dilemas em relação ao futuro de suas filhas no esporte.
Diante desse cenário de mudanças e incertezas, a comunidade esportiva aguarda por respostas e soluções que possam garantir o desenvolvimento e a continuidade das jovens talentos do futebol feminino. O Flamengo, assim como outras instituições esportivas, enfrenta o desafio de conciliar suas decisões estratégicas com o impacto social e humano que essas medidas podem gerar.
Fonte: @ ESPN
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