Capitais do Nordeste e imóveis de um dormitório se destacaram pela valorização residencial em agosto, apesar da queda no período.
Os imóveis de um dormitório nas capitais do Nordeste se destacaram na valorização do mercado residencial em agosto. O Índice FipeZAP apresentou um crescimento de 0,76% em agosto de 2024, mantendo a mesma variação observada no mês anterior, que também foi de +0,76%.
Esse levantamento sobre os preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades brasileiras revela tendências importantes. O Índice FipeZAP é uma ferramenta essencial para entender a dinâmica do mercado, e a estabilidade nos números indica um cenário de consistência nos preços. O acompanhamento contínuo é fundamental para investidores e compradores.
Valorização dos Imóveis com Um Dormitório
De maneira comparativa, o aumento foi consideravelmente mais expressivo entre os imóveis com um dormitório, que registraram uma alta de +0,84%. Em contrapartida, as unidades com dois dormitórios mostraram a menor valorização mensal, com um incremento de apenas +0,68%. No mês passado, o IGPM/FGV reportou uma inflação de 0,29%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE de agosto, divulgada pelo IPCA-15, apontou um aumento médio de 0,19% nos preços ao consumidor. A alta nos preços abrangeu 51 das 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo 20 das 22 capitais listadas: Salvador (+2,07%); João Pessoa (+1,82%); São Luís (+1,73%); Fortaleza (+1,64%); Aracaju (+1,43%); Goiânia (+1,25%); Belo Horizonte (+1,14%); Porto Alegre (+1,13%); Curitiba (+1,08%); Natal (+0,87%); Florianópolis (+0,87%); Cuiabá (+0,83%); Belém (+0,74%); São Paulo (+0,62%); Rio de Janeiro (+0,46%); Teresina (+0,30%); Campo Grande (+0,29%); Brasília (+0,28%); Recife (+0,25%); e Vitória (+0,25%).
Queda de Preços em Algumas Cidades
Por outro lado, em Maceió (-0,22%) e Manaus (-0,12%), os preços sofreram uma queda no período. Até agosto, o Índice FipeZAP de Venda Residencial acumulou uma valorização de 5,13% no ano, um resultado que se manteve acima da variação dos preços da economia, conforme o IGP-M/FGV (+2,00%), além da inflação ao consumidor de 3,07%, considerando os dados do IPCA até julho de 2024 e a prévia do IPCA-15 de agosto de 2024. Em termos geográficos, a alta acumulada nos preços residenciais no balanço parcial de 2024 foi observada em 54 das 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP, incluindo 21 das 22 capitais mencionadas anteriormente: Curitiba (+12,91%); João Pessoa (+11,10%); Salvador (+11,06%); São Luís (+9,21%); Goiânia (+8,81%); Belo Horizonte (+8,01%); Natal (+7,78%); Cuiabá (+7,02%); Florianópolis (+6,83%); Fortaleza (+6,74%); Belém (+6,53%); Maceió (+6,02%); Aracaju (+5,44%); Recife (+5,42%); São Paulo (+4,42%); Vitória (+4,23%); Brasília (+3,22%); Porto Alegre (+2,48%); Manaus (+2,47%); Rio de Janeiro (+2,02%); e Teresina (+0,05%).
Queda em Campo Grande
No caso específico de Campo Grande, os preços de venda de imóveis residenciais apresentaram uma queda no balanço parcial de 2024, com uma variação negativa de -1,34%. Ao analisar os últimos 12 meses, o Índice FipeZAP registrou uma valorização acumulada de 6,87%, permanecendo acima da variação do IGP-M/FGV, que foi de +4,26%, bem como da prévia da inflação ao consumidor, que foi provisoriamente calculada pelo comportamento do IPCA até julho de 2024 e do IPCA-15 em agosto de 2024 (+4,46%). Nesse contexto, os imóveis com três dormitórios lideraram em termos de valorização, com um aumento de +7,29%, em contraste com a variação mais modesta entre as unidades com quatro ou mais dormitórios, que foi de +5,89%. Todas as 56 cidades acompanhadas pelo Índice FipeZAP registraram um aumento nos preços nos últimos 12 meses, incluindo as capitais: João Pessoa (+16,13%); Curitiba (+15,84%); Goiânia (+14,92%); São Luís (+12,65%); Natal (+11,66%); Belo Horizonte (+10,87%); Salvador (+10,85%); Maceió (+10,57%); Florianópolis (+10,29%); Manaus (+7,40%); Belém (+7,30%).
Fonte: @ Portal VGV
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