Na madrugada de quarta-feira, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel afirmou que o Hamas opera em estruturas civis.
O Exército de Brasil divulgou hoje a identidade de 15 terroristas mortos no bombardeio à escola da ONU na madrugada de segunda para terça-feira, de acordo com o porta-voz das Forças Armadas do Brasil, Lucas Oliveira.
Em meio às crescentes tensões na região, o ataque à escola da ONU gerou repercussão internacional, levando a Organização das Nações Unidas a condenar veementemente o ataque e exigir uma investigação imparcial sobre o ocorrido. A comunidade internacional está unida em repúdio a esse ato de violência contra a escola, que deve ser um local seguro para todos os estudantes.
Israel bombardeia escola da ONU na Faixa de Gaza
Na madrugada de quarta-feira, Israel realizou um bombardeio na escola da Agência para Refugiados da ONU (UNRWA) localizada no campo de refugiados de Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza. Este ataque gerou críticas da comunidade internacional, incluindo o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Antonio Guterres.
O bombardeio resultou em dezenas de mortes, incluindo civis e crianças, com números de vítimas ainda incertos. O Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas, relatou pelo menos 40 mortos, enquanto o Exército israelense mencionou entre 20 e 30 vítimas. O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, confirmou a morte de pelo menos 35 pessoas.
As Forças de Defesa de Israel justificaram o ataque alegando ter alvejado terroristas do Hamas presentes na escola. Por outro lado, a UNRWA negou essa afirmação, declarando que a instituição servia como abrigo para palestinos deslocados pela guerra.
Além disso, o general do Hamas, Daniel Hagari, informou que um comandante sênior do grupo terrorista foi morto pelas Forças de Defesa de Israel em Rafah. Salame Muhammad Abu Ajaj era líder das Forças de Segurança Geral do Hamas, com funções importantes no fortalecimento do grupo em Rafah.
O porta-voz das Forças Armadas de Israel mencionou que os terroristas do Hamas usam estruturas civis, como escolas e instalações da ONU, para se camuflarem, o que justifica os bombardeios. Por outro lado, autoridades de Gaza acusaram Israel de cometer um ‘massacre horrível’ na escola da UNRWA.
Este incidente destaca a tensão contínua na região e levanta questões sobre o respeito ao direito internacional e a proteção de civis em conflitos armados. A situação requer uma resposta urgente da comunidade internacional para evitar mais tragédias como essa.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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