Presidente francês Emmanuel fez pedido delicado em março sobre suprimentos russos, sob pressão diplomática industrial.
Publicidade BRASÍLIA/RIO DE JANEIRO (Reuters) – O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, tomou a iniciativa de convencer o primeiro-ministro português, António Costa, a conceder à Embraer e outras empresas aeroespaciais alívio das sanções ao titânio russo, conforme informações de fontes próximas à situação.
Em um esforço diplomático, Bolsonaro destacou a importância de evitar penalidades desnecessárias e buscar alternativas para as medidas restritivas, visando manter a estabilidade no setor aeroespacial. Ele ressaltou a necessidade de encontrar soluções que evitem sanções punitivas e protejam os interesses comerciais das empresas envolvidas.
Sanções: Pedido Delicado do Presidente Francês Emmanuel
Um pedido delicado foi feito pelo presidente francês Emmanuel durante uma ligação com o primeiro-ministro canadense em março, logo após o Canadá impor restrições aos aliados e aplicar sanções ao metal, causando preocupação na Airbus, empresa com sede na França, e em outras que dependem de suprimentos russos em fábricas no Canadá e em outros locais.
Uma fonte próxima ao líder francês revelou que Macron fez um ‘esforço significativo’ para persuadir Trudeau a conceder isenções às empresas europeias, em meio a uma ampla pressão diplomática e industrial. Muitas mensagens foram transmitidas em todos os níveis, destacou a fonte.
Durante uma chamada em 29 de março, Macron levantou a questão com Trudeau antes da visita do primeiro-ministro francês Gabriel Attal, que também abordou o assunto durante sua estadia no Canadá. Outro governo europeu também se envolveu no esforço de lobby, conforme relatado por uma fonte separada.
Inicialmente, Ottawa resistiu, mas em poucos dias modificou sua posição, concedendo isenções à Airbus e a outras empresas. A mudança, divulgada inicialmente pela Reuters, gerou uma disputa sobre a política de sanções e recebeu críticas do embaixador da Ucrânia. ‘Não foi simples suspender as sanções. Se não fosse pelo empenho do governo francês, nossa postura teria sido mantida’, afirmou a fonte canadense.
Os gabinetes dos líderes não quiseram comentar, enquanto a Airbus declarou que estava ‘obedecendo a todas as penalidades aplicáveis relacionadas à Rússia’.
Fonte: @ Info Money
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