Espetáculo “Belchior – Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro” encerra neste domingo no Teatro Bravos, em Pinheiros, homenageando o compositor cearense.
Sucesso de audiência, a apresentação Belchior – Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro finaliza sua temporada em São Paulo no Teatro Bravos, localizado no bairro de Pinheiros, neste domingo (21), às 19h. O espetáculo renasce com vigor nos palcos, trazendo consigo a lembrança, a poesia e a filosofia de Belchior (1946-2017), um ícone da MPB.
Com uma homenagem emocionante ao cantor e compositor cearense, o espetáculo Belchior – Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro encanta o público com suas canções atemporais e letras marcantes. A influência de Belchior na música brasileira é inegável, e sua presença continua viva nos corações dos fãs, perpetuando seu legado musical.
Explorando a Profundidade de Belchior
Sob a direção de Pedro Cadore e com o apoio do Ministério da Cultura, a peça mergulha no universo do renomado compositor cearense, Belchior, proporcionando não apenas uma biografia, mas uma imersão na mente de um dos artistas mais misteriosos do cenário musical brasileiro. O espetáculo, intitulado ‘Belchior – Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro’, traz à tona a essência e a filosofia do cantor cearense, convidando o público a desvendar a profundidade de suas letras e pensamentos.
A narrativa, construída por Pedro Cadore e Cláudia Pinto, se desdobra a partir de trechos de entrevistas do próprio Belchior, oferecendo aos espectadores um vislumbre da juventude do artista e suas reflexões sobre um mundo em constante desconcerto. O espetáculo destaca Pablo Paleólogo, que encarna o cantor cearense, e Bruno Suzano, que dá vida ao Cidadão Comum, representando seu alter ego nas canções de Belchior.
Mais do que uma simples retrospectiva, a peça aspira transmitir a filosofia de Belchior, convidando o público a explorar a profundidade de suas letras e pensamentos. Acompanhando a atuação dos artistas, uma banda ao vivo, composta por Emília B. Rodrigues, Rico Farias, Silvia Autuori e Thomas Lenny, eleva a atmosfera do espetáculo, recriando sucessos marcantes como ‘Alucinação’, ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’ e ‘Coração Selvagem’.
Para Pedro Cadore, o espetáculo vai além de uma simples celebração musical, sendo também um chamado à reflexão sobre a atualidade política brasileira, retomando o discurso transformador que Belchior acreditava ser intrínseco à arte. Em meio à incerteza do futuro, a voz e a filosofia deste poeta se tornam mais relevantes do que nunca.
A produção, sob os cuidados de R+Marketing, Cadore Produções Artísticas e Riatti Produções, obteve aprovação da família do homenageado, que expressou sua emoção ao ver a obra alinhada à proposta artística de Belchior. Camila e Mikael Henman Belchior, filhos do cantor, desejaram vida longa ao musical e expressaram seu contentamento com o trabalho realizado.
Iniciada em 2019 no Teatro João Caetano (RJ), a trajetória do espetáculo já cativou mais de 40 mil espectadores em teatros renomados pelo Brasil. Agora, com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura via Lei Rouanet e o patrocínio exclusivo da Infraero Aeroportos, a turnê vai percorrer diversas cidades brasileiras, levando a mensagem e a arte de Belchior a lugares como Brasília, Vitória, Salvador, Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo.
Fonte: © Revista Quem
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