Níveis do Guaíba acima de 4 metros, 77.711 resgatados do temporal, afetados pelas chuvas, Departamento Autônomo de Estradas.
Número de vítimas aumenta para 169 após enchentes no Rio Grande do Sul Foto: REUTERS/Diego vara O número de mortos decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul subiu para 169 neste domingo, 26. Segundo informações da Defesa Civil do Estado, as enchentes já deixaram um rastro de destruição em 469 municípios gaúchos, afetando milhares de pessoas. Além dos óbitos confirmados, há 56 pessoas desaparecidas em decorrência da tragédia climática.
A tragédia climática das enchentes no Rio Grande do Sul tem mobilizado equipes de resgate e voluntários em todo o estado. A situação é de extrema urgência, com famílias inteiras desabrigadas e comunidades isoladas devido às fortes chuvas. A Defesa Civil segue em alerta máximo para prevenir novas ocorrências e prestar assistência às vítimas afetadas pelo temporal.
Enchentes: uma tragédia climática que assola o Rio Grande do Sul
As enchentes decorrentes do temporal têm causado uma verdadeira tragédia no Estado, afetando milhares de moradores. Segundo informações do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), as chuvas intensas resultaram em danos significativos nas rodovias gaúchas, com 67 trechos bloqueados em 42 rodovias, incluindo estradas, pontes e balsas.
O número de pessoas afetadas pelas enchentes já ultrapassa os 2.345.400, com 806 feridos, 55.813 em abrigos públicos e 581.638 desalojados. A Defesa Civil informou que 77.711 pessoas foram resgatadas, juntamente com 12.503 animais. O efetivo de resgate conta com 27.751 pessoas, 4.046 viaturas, 14 aeronaves e 232 embarcações.
Enquanto isso, o nível do Guaíba permanece acima dos 4 metros, com previsão de elevações devido aos ventos e às chuvas que continuam a atingir a região. O Instituto de Pesquisa Hidráulicas (IPH) alerta para a manutenção dos patamares dos níveis, prolongando a situação de cheia.
As rodovias estaduais gaúchas enfrentam sérias dificuldades devido às enchentes, com bloqueios que afetam o tráfego de veículos e pedestres. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) estão trabalhando para restabelecer a normalidade o mais rápido possível.
A situação se agrava com os casos de leptospirose registrados no Estado. O Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen/RS) já analisou mais de 800 amostras, com 54 casos confirmados e quatro mortes. A leptospirose, transmitida pela exposição à urina de animais infectados, representa mais uma preocupação em meio à tragédia das enchentes.
Diante desse cenário desolador, portos e aeroportos se tornam vitais para garantir o transporte de suprimentos e o socorro às áreas afetadas. A reconstrução das regiões atingidas pelo temporal e pelas enchentes exigirá esforços conjuntos e solidariedade para superar essa crise climática sem precedentes.
Fonte: @ Terra
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