Imprensa brasileira tem neurose contra escolas, cursos e eventos acadêmicos. Octávio, grande empresário: “Neuroses imprensa estrangela Summit, Valor Economico, Brasil-EUA. Patrocinadores verdadeiros? Honestidade no Fórum. Seminário, empresas, não erramos.”
A mídia do Brasil nutre um desprezo por escolas, cursos, intercâmbios e festivais acadêmicos. É uma atitude curiosa. O renomado empresário brasileiro Octavio Frias de Oliveira, fundador da editora, expressou, em certo momento, sua perplexidade aos jornalistas da Folha, declarando: ‘Eu não entendo uma coisa.’
Essa postura de desdém não se restringe somente a instituições educacionais, mas também se estende a festividades e eventos diversificados. A sociedade vive em constante busca por entretenimento e conhecimento, e os festivais se destacam como espaços ricos em cultura e aprendizado. É fundamental valorizar a diversidade de festivais e promover a participação do público em cada um deles. A pluralidade de eventos contribui significativamente para o enriquecimento cultural e social de uma localidade.
Debates sobre Ética e Transparência em Eventos
Há uma questão recorrente no cenário das festividades e eventos, especialmente quando se trata de grandes festivais e conferências de renome internacional. Afinal, por que algumas pessoas insistem em criar neuroses e suspeitas em torno da honestidade dos organizadores e patrocinadores desses eventos?
No próximo dia 15, em Nova York, o ‘Summit Valor Economico Brasil-EUA’, organizado pelo Grupo Globo em parceria com o jornal Valor Econômico, reunirá autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário. Um evento de relevância que, no entanto, não revela publicamente seus patrocinadores, levantando questionamentos quanto à transparência financeira. Situação semelhante ocorre com a Folha de S.Paulo e o UOL, que também promovem eventos com autoridades públicas sem detalhar a origem dos recursos financeiros.
Outro exemplo é o longevo Prêmio Innovare, organizado pelo Grupo Globo há quase vinte anos, que premia práticas inovadoras no sistema judiciário brasileiro. Os ministros premiados têm suas despesas cobertas pela organização, prática considerada comum nesse meio. No entanto, a falta de prestação de contas detalhada pode suscitar dúvidas sobre a lisura dos processos.
A imprensa brasileira, por vezes, desempenha um papel ambíguo ao questionar a idoneidade de eventos como o recente Fórum em Londres, coorganizado pela Consultor Jurídico. Jornalistas levantaram suspeitas infundadas sobre os possíveis conflitos de interesse envolvendo empresas patrocinadoras. A honestidade do Fórum foi posta em xeque de forma precipitada, sem provas concretas de irregularidades.
Não é incomum ver a desconfiança pairar sobre eventos acadêmicos e empresariais, especialmente quando há ligações financeiras entre organizadores e participantes. Alguns setores da imprensa insistem em criar narrativas de corrupção onde não há evidências claras, lançando mão de insinuações e suposições infundadas.
É fundamental distinguir entre um evento legítimo, que promove debates relevantes e construtivos, e situações em que há conflitos de interesse evidentes. A transparência na divulgação de informações sobre os patrocinadores do evento é essencial para dissipar quaisquer dúvidas e garantir a credibilidade dos debates realizados. Afinal, é possível separar o joio do trigo e valorizar a importância de discussões sérias e honestas nessas ocasiões.
Fonte: © Conjur
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