Avalie a saúde financeira da família, verificando se a renda mensal está comprometida com financiamentos. Termos: situação, Receita, Imposto, linhas de crédito, fluxo de caixa.
Quitar as dívidas, poupar ou consumir? Essa é a principal questão quando o cidadão verifica sua situação na Receita Federal e constata que a restituição do Imposto de Renda será liberada em breve.
No entanto, é importante lembrar que, além das dívidas, os empréstimos e o crédito também podem impactar diretamente nas finanças pessoais. Por isso, é fundamental avaliar com cautela as opções disponíveis antes de tomar uma decisão definitiva.
Recomendações para lidar com a dívida e a restituição do imposto de renda
Em meio às preocupações financeiras, a palavra ‘dívida’ surge como um ponto central a ser considerado. Entre débitos, empréstimos e crédito, a situação na Receita Federal ganha destaque com a abertura da consulta ao primeiro lote de restituição do IR 2024.
Rejane Tamoto, especialista em planejamento financeiro, destaca a importância de avaliar a natureza das dívidas antes de decidir entre pagar ou investir. Para dívidas como cheque especial, rotativo do cartão de crédito e parcelamento da fatura, a recomendação é quitar imediatamente, dada as altas taxas de juros envolvidas.
No entanto, a decisão de buscar um novo crédito para quitar dívidas deve ser tomada com cautela, evitando aumentar o nível de endividamento no futuro. Alternativas como empréstimos com garantias ou consignados podem ser consideradas, dependendo da situação financeira de cada indivíduo.
Organizar o fluxo de caixa, analisar receitas e despesas, e construir um orçamento são passos essenciais antes de decidir como utilizar a restituição do imposto de renda. A prioridade, segundo Rejane, deve ser quitar os débitos existentes, aproveitando a oportunidade para reduzir o custo financeiro das dívidas.
Ao comparar os rendimentos de aplicações financeiras com os custos de empréstimos, a recomendação é clara: quitar as dívidas é a escolha mais vantajosa. Mesmo investimentos conservadores como o Tesouro Selic, que oferece 10,5% ao ano, não superam as taxas de juros de empréstimos mais baratos.
Em um cenário financeiro estável, onde as dívidas não comprometem o orçamento e há capacidade de pagamento, a decisão entre quitar débitos ou investir pode ser mais equilibrada. No entanto, a prioridade deve sempre ser a busca pela redução do endividamento e a construção de uma situação financeira mais saudável.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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