Orientar liderança contrária a reforma tributária desde coletiva imprensa aumento arrecadação.
A liderança da oposição na Câmara dos Deputados assegurou nesta quarta-feira (10) a decisão de se posicionar contra o PLP 68/2024, que trata da regulamentação tributária decorrente da reforma tributária. O posicionamento foi seguido pelo grupo da Minoria. O grupo, composto por PL, Novo e membros específicos de outros partidos de direita, como União e PP, detém aproximadamente 130 votos a favor da medida.
A discussão sobre os novos impostos decorrentes da reforma tributária tem gerado intensos debates no cenário político atual. A necessidade de uma reforma tributária eficaz e justa é crucial para o desenvolvimento econômico do país. É fundamental encontrar um equilíbrio entre a arrecadação necessária para o Estado e a não sobrecarga dos contribuintes com impostos elevados. carreiras e tecnologia
Reforma Tributária: Oposição e Liderança em Conflito
De acordo com a liderança contrária à reforma tributária, representada por Filipe Barros (PL-SC), o projeto em questão não se trata apenas de uma reforma tributária, mas sim de um aumento de impostos. Essa máxima foi exposta de forma clara em cartazes levantados pelos parlamentares durante a coletiva de imprensa que anunciou a decisão.
O bloco de oposição acusa o governo de utilizar a reforma como um instrumento político para aumentar a arrecadação, e manifesta sua oposição à não inclusão da proteína animal nos itens da cesta básica com isenção de 100%. Barros enfatiza que, na visão da oposição, o texto da regulamentação tributária, sob a relatoria de Reginaldo Lopes (PT-MG), não simplificará nem trará clareza ao sistema, tampouco aliviará o bolso do pagador de impostos.
Além disso, a oposição solicita a retirada do projeto da pauta atual, propondo que seja votado no semestre seguinte. O parlamentar anunciou ainda que o bloco planeja apresentar quatro destaques ao texto, com o objetivo não apenas de retirar as alíquotas sobre a carne, mas também de estabelecer benefícios fiscais para o setor de construção civil, as cooperativas, o petróleo e o gás natural.
Essas isenções, no entanto, resultam em um aumento da alíquota geral da reforma tributária, que o grupo de trabalho pretende manter entre 26% e 27%. Logo após a coletiva de imprensa, o deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), membro do grupo que elaborou a emenda constitucional da reforma tributária, defendeu o projeto, rebatendo as críticas da oposição.
Ele desafiou a oposição a apresentar um quadro demonstrando os aumentos de preços nos alimentos após a implementação da reforma. Benevides Filho ressaltou que, no modelo tributário atual, a acumulação de impostos na cadeia produtiva acaba resultando em uma sobretaxa na maioria dos produtos no mercado.
A oposição mantém sua postura contrária à reforma tributária desde o início das discussões da emenda constitucional, em 2023. Durante a regulamentação, o bloco continuou orientando contrariamente, o que ficou evidente durante a votação do requerimento de urgência na terça-feira. Para a aprovação da regulamentação, são necessários 257 votos favoráveis.
Com o fechamento de questão por parte da oposição, o governo e os grupos favoráveis ao texto enfrentam uma menor margem de negociação para a aprovação da reforma tributária. A liderança da oposição segue firme em sua posição, buscando orientar seus membros e influenciar a decisão final sobre o projeto.
Fonte: @ Uol
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