ESPN entrevrou pessoas em Gabriel’s pagode: atletas e Flamengo staff sobre crise envolvendo ex-nº10, crispagem, clube, quinta-feira à sexta-feira, confidencias, vice-presidente de futebol, cautela, centro de treinamento, fisioterapia, sala fechada.
Castigos, a Gabigol não serão mais leves após o episódio da foto vazada com a camisa do Corinthians. O jogador do Flamengo, castigos, a Gabigol, teve uma consequência direta ao ser multado em R$ 180 mil, 10% do seu salário, por desrespeitar as regras do clube.
Não usar a camisa 10 do Flamengo é apenas o começo das castigos, a Gabigol que terá que enfrentar. As consequências de suas ações podem ser mais severas do que imaginava, mostrando que a disciplina no time carioca é levada a sério.
Consequências e Castigos: A Crispagem de Gabigol
Essas foram as consequências práticas direta da crise que movimentou a noite de quinta-feira e a manhã de sexta-feira (19) no clube rubro-negro. Nos bastidores do dia a dia do Ninho do Urubu, no entanto, as consequências não pararam por aí. O ESPN.com.br teve acesso a informações confidenciais de pessoas presentes ao evento na casa de Gabriel, atletas e membros do estafe do Flamengo para revelar os bastidores da mais nova polêmica envolvendo o ex-camisa 10.
Com a decisão em mente já na noite de quinta, o vice-presidente de futebol do clube, Marcos Braz, liderou o processo que culminou nas punições a Gabigol e ordenou cautela às lideranças do departamento para que o clube se resguardasse jurídica e publicamente. Em contato direto com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, que acompanhou as cenas da ‘novela’ de longe e deu carta branca para que Braz executasse as penas.
Mesmo já informado por pessoas presentes à confraternização na casa do atacante que a imagem que circulava nas redes sociais era verídica, Braz não quis ter pressa. O dirigente queria ouvir a versão de Gabigol pessoalmente, uma vez que o mesmo, através de seu estafe, negava o que todos do clube já tratavam como fato, não especulação. Diretoria e integrantes do dia a dia do Ninho do Urubu esperavam que Gabriel pudesse se retratar sobre o ocorrido e amenizar a crise interna. Pelo contrário.
Ainda que não rebatesse a veracidade da imagem vazada internamente, o atacante não esboçou nenhum pedido de desculpas desde que entrou no centro de treinamento, no início da tarde de sexta. O comportamento aumentou o incômodo de Marcos Braz. Em conversas com pessoas que ia cruzando pelo CT, toda a fala de Gabigol era no sentido de tentar explicar que não houve provocação ou desejo de vazamento. Ele reforçava que a tarde de pagode comandada pelos artistas Jorginho Faria e Thiago Gross em sua mansão era para ‘pouco mais de dez pessoas’ e que não via problema em usar uma camisa que ganhou de presente em um ambiente reservado.
Sem que ninguém aliviasse sua atitude, Gabriel foi tendo noção que a crise era muito maior do que ele e estafe insistiam em tratar com algo sem problemas. Após rápida passagem na fisioterapia, Gabriel seguiu para uma conversa particular, em sala fechada, com Marcos Braz. O atacante mais uma vez não confrontou a versão da foto que circulava nas redes. Sucinto, o vice de futebol tentou demonstrar praticidade e apenas comunicou a multa e a determinação que ele não mais vestiria a ’10’. Braz sabia que tirar a camisa emblemática de Gabriel iria ferir sua vaidade. O atacante não disfarçou o golpe duro. Muito abalado, foi orientado a ir para casa e se reapresentar para o treino deste sábado. Ele não esboçou reação e, cabisbaixo, deixou o Ninho do Urubu.
Enquanto Braz e Gabigol deixavam a sala de reunião, o elenco do Flamengo treinava normalmente em um dos campos do Ninho do Urubu. A atitude de Gabigol foi reprovada pelos jogadores, que mostraram indiferença diante da situação. A crispagem nos bastidores do clube evidenciou a necessidade de cautela e respeito às normas internas, mesmo em momentos de descontração. A multa aplicada e a retirada da camisa 10 foram as consequências visíveis de um episódio que abalou a estrutura do time rubro-negro.
Fonte: @ ESPN
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