Rodovia liga Manaus e Porto Velho, baseado em estudo com dados e evidências, obtendo licença ambiental após avaliação técnica adequada do ecossistema da Amazônia.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, enfatizou a importância de um estudo rigoroso para a pavimentação dos 918 quilômetros da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho. Segundo ela, é fundamental que a obra seja baseada em dados e evidências científicas para garantir a sustentabilidade do projeto.
Além disso, a ministra destacou que a pavimentação da BR-319 deve ser considerada como parte de uma obra de infraestrutura mais ampla, que envolve o asfaltamento de estradas e a construção de pontes e viadutos. ‘É preciso ter um plano de ação claro e bem definido para que a obra seja realizada de forma eficiente e com o menor impacto possível ao meio ambiente’, reforçou. A obra deve ser feita com responsabilidade e respeito ao meio ambiente.
Pavimentação da BR-319: um desafio para a infraestrutura nacional
A pavimentação da BR-319 é um projeto de infraestrutura que tem gerado debates e controvérsias nos últimos anos. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma ordem de serviço autorizando a pavimentação de 20 km da rodovia, com previsão de licitar mais 32 km de um trecho com licença ambiental desde 2007. O governo federal investirá R$ 157,5 milhões na obra, que é parte das áreas que permanecem funcionais na BR-319.
No entanto, a obra não integra os cerca de 400 km no meio da extensão da estrada, que ambientalistas alertam que poderia causar danos graves ao ecossistema da Amazônia. A ministra Marina Silva afirmou que a obra só terá uma definição após avaliação técnica baseada em dados e evidências. ‘Os atalhos que foram feitos durante todos esses anos não levaram a nada. O governo Bolsonaro, em 4 anos, não fez a estrada e, no apagar das luzes, na saída, deu uma licença que não levou em conta a posição dos técnicos’, disse.
Construção da BR-319: um desafio ambiental
A licença prévia que autorizou, em 2021, a pavimentação do trecho entre os quilômetros 250 e 656 foi revogada por uma decisão liminar da 7ª Vara da Justiça Federal, em julho deste ano, e no mês seguinte o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) confirmou a decisão ao negar um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) pela suspensão da liminar. A ministra Marina Silva reforçou a necessidade de um estudo ambiental estratégico para evitar o agravamento da grilagem e do desmatamento na região.
‘As declarações foram dadas ao programa Bom Dia, Ministra, do Canal Gov, quando Marina Silva tratou das medidas implementadas pelo governo federal no enfrentamento aos incêndios florestais. Para a ministra, a obra de pavimentação da BR-319 sem um estudo adequado pode ser prejudicial à região. ‘Pode agravar de maneira assustadora o problema da seca, da estiagem e, com certeza, aumentar inclusive esses incêndios que temos hoje”, disse.
Asfaltamento da BR-319: um desafio para a infraestrutura nacional
A pavimentação da BR-319 é um projeto de infraestrutura que tem gerado debates e controvérsias nos últimos anos. A obra é parte das áreas que permanecem funcionais na BR-319 e não integra os cerca de 400 km no meio da extensão da estrada, que ambientalistas alertam que poderia causar danos graves ao ecossistema da Amazônia. A ministra Marina Silva afirmou que a obra só terá uma definição após avaliação técnica baseada em dados e evidências.
A obra de pavimentação da BR-319 é um desafio para a infraestrutura nacional, pois envolve a construção de uma rodovia que pode ter impactos ambientais significativos. A ministra Marina Silva reforçou a necessidade de um estudo ambiental estratégico para evitar o agravamento da grilagem e do desmatamento na região. Além disso, a obra também envolve a licença ambiental, que é um processo complexo que requer a avaliação de impactos ambientais e a implementação de medidas de mitigação.
Fonte: @ Agencia Brasil
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