Discussão sobre política de redução de emissões de gases de efeito estufa na 3ª plenária do Plano Clima Participativo, abordando emergência climática, regularização fundiária e gestão de resíduos sólidos.
A população de cada um dos biomas brasileiros está comprometida em desenvolver uma política climática para diminuir as emissões de gases de efeito estufa e promover a adaptação das cidades e dos ambientes naturais às alterações do clima. Neste sábado (3), os moradores do Pantanal se reunirão para discutir estratégias de sustentabilidade durante o Fórum de Política Climática Regional, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Além disso, é fundamental que haja uma integração entre a política climática e a política ambiental para garantir a preservação dos recursos naturais e a qualidade de vida das gerações futuras. A implementação de medidas de mitigação e adaptação é essencial para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e promover um desenvolvimento sustentável a longo prazo.
Discussões sobre Política Climática e Ambiental
Os encontros com representantes dos governos, especialistas e empresários têm sido fundamentais para a sociedade civil expressar suas demandas e apresentar propostas relacionadas à política climática e ambiental. A emergência climática tem sido o tema central dessas reuniões, que buscam soluções para a redução de emissões de gases de efeito estufa e a gestão adequada dos recursos naturais.
Plenárias em Destaque
Duas plenárias já foram realizadas, sendo uma delas em Brasília, no último dia 30, para debater questões relacionadas ao Cerrado. Recentemente, Olinda, em Pernambuco, sediou os trabalhos que abordaram o bioma costeiro-marinho, ressaltando a importância da regularização fundiária e da proteção dos territórios de povos e comunidades tradicionais.
Propostas e Desafios
Durante o encontro, Maria Aparecida Santana, pescadora de Jaboatão dos Guararapes, destacou a necessidade de proteção dos territórios pesqueiros e a inclusão da regularização fundiária. Ela ressaltou a vulnerabilidade dos pescadores artesanais aos desastres climáticos e a importância de medidas efetivas para garantir sua segurança e sustentabilidade.
Compromisso com a Sustentabilidade
Aline Souza, do Movimento Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis, enfatizou a importância do consumo consciente, da economia circular e da gestão adequada de resíduos sólidos. O manejo inadequado desses resíduos contribui significativamente para a emissão de metano, agravando a crise climática.
Desafios e Perspectivas
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou a urgência de ações efetivas para enfrentar os desafios climáticos, como o desmatamento e o uso inadequado da terra. Ela destacou a necessidade de reduzir as emissões de CO2 e envolver todos os setores da sociedade nesse processo de transição para uma economia mais sustentável.
Construção de Políticas Climáticas
O Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM) está coordenando a construção de políticas climáticas que orientarão o país até 2035. A participação de representantes de diversos ministérios, da Rede Clima e do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima é fundamental para garantir a eficácia e a abrangência dessas políticas.
Plano Clima e Sustentabilidade
O Plano Clima é resultado de um esforço conjunto entre vários ministérios, a academia e a sociedade, visando dar sustentabilidade política às ações climáticas. Os debates estão estruturados em eixos de mitigação e adaptação, com planos setoriais específicos que abrangem áreas como agricultura, energia, transporte, resíduos e igualdade racial, entre outros. Essas iniciativas visam promover a transição para uma economia mais sustentável e resiliente às mudanças climáticas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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