Sete mortos em incêndios florestais em dois distritos portugueses, diz Serviço Europeu de Defesa Civil da União Europeia.
Os incêndios que assolam Portugal há dias continuam a desafiar os serviços de emergência do país, que estão no limite de sua capacidade. Nesse cenário, a chegada de reforços da Espanha e do Marrocos é vista como um alento para os portugueses, que sofrem com as consequências desses incêndios devastadores.
A temperatura mais baixa registrada recentemente trouxe um pouco de esperança para a população, mas as autoridades do governo português sabem que o trabalho árduo está longe de terminar. Os incêndios florestais continuam a ser um desafio constante, e a colaboração internacional é fundamental para controlar a situação. A luta contra os incêndios é um esforço contínuo e exige a união de todos os envolvidos para minimizar os danos e proteger a vida e o meio ambiente.
Incêndios Devastadores em Portugal
Os incêndios que atingiram os distritos de Aveiro e Viseu resultaram em pelo menos sete mortes, além de dezenas de casas destruídas e uma vasta área de floresta e mato queimados, afetando dezenas de milhares de hectares. Em resposta, as autoridades mobilizaram mais de 5 mil bombeiros para combater as chamas. Imagens da Reuters mostraram moradores de Aveiro, uma das áreas mais atingidas, distribuindo comida e água para as equipes exaustas de bombeiros, desejando-lhes ‘força no combate’ contra os incêndios.
Uma equipe de 270 funcionários de emergência da Espanha foi enviada para o distrito de Viseu com tratores, e dois aviões pesados de combate a incêndios chegaram do Marrocos, com mais dois a caminho, informou a Defesa Civil portuguesa. Além disso, a Espanha, Itália e França já haviam enviado dois aviões de combate a incêndios cada, após o governo português ter solicitado ajuda na segunda-feira, sob o mecanismo de Defesa Civil da União Europeia.
Incêndios Florestais: Dados Alarmantes
De acordo com dados do Serviço Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, grandes incêndios queimaram uma área de mais de 90 mil hectares desde sábado, tornando o total queimado deste ano 124 mil hectares maior do que a área queimada em 2017, quando Portugal sofreu dois incêndios devastadores que mataram mais de 100 pessoas. Esses dados alarmantes destacam a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta rápida e eficaz para combater os incêndios.
Fonte: @ Agencia Brasil
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