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O teste de PCR é fundamental para diagnosticar diferentes condições infecciosas e inflamatórias, além de ser um marcador de risco para doenças cardiovasculares.
Quando um paciente manifesta um quadro infeccioso ou inflamatório, é rotineiro os profissionais de saúde requisitarem um exame para verificar o nível de Proteína C Reativa (ou PCR) na corrente sanguínea. Mas, afinal, o que é essa substância e qual a finalidade desse exame? A Proteína C Reativa é um composto naturalmente sintetizado pelo fígado e sua quantidade aumenta durante condições inflamatórias ou infecciosas.
Além disso, a dosagem da Proteína C Reativa (PCR) é um importante indicador para auxiliar no diagnóstico e monitoramento de processos inflamatórios no organismo. A presença elevada de PCR no sangue pode sugerir a presença de uma infecção ou inflamação em curso, sendo fundamental para orientar o tratamento médico adequado.
Proteína C Reativa: Um Marcador Fundamental para Diferentes Condições de Saúde
Por isso, a Proteína C Reativa é um marcador fundamental para identificar diferentes condições de saúde. Estudo recente indica um remédio que pode reduzir a inflamação causada por falta de sono. É interessante notar que o vírus da Covid-19 pode permanecer no espermatozoide até 110 dias após a infecção. Além disso, enxágue bucal com matcha pode combater a bactéria que causa periodontite.
O exame para avaliar o nível de PCR no sangue serve para auxiliar o diagnóstico clínico, monitorar a atividade inflamatória, acompanhar a efetividade do tratamento com antibiótico ou anti-inflamatório e detectar complicações infecciosas pós-operatórias, além de ser um possível indicador prognóstico para doenças coronarianas, conforme explica Luciana Franco, patologista clínica do Delboni, marca pertencente à Dasa.
Quando o Exame de PCR é Indicado?
O teste PCR pode ser solicitado por um médico ou profissional de saúde suspeitar de um processo inflamatório, infeccioso ou não. Diversos fenômenos inflamatórios podem aumentar essa substância no sangue, como traumas, fraturas e infecções por vírus, bactérias e fungos, afirma Álvaro Pulchinelli Júnior, médico patologista clínico.
Portanto, o exame de PCR pode ser indicado para auxiliar no diagnóstico de infecção aguda, infecção crônica, acompanhamento pós-operatório, neoplasias, doença cardiovascular e inflamação sistêmica não infecciosa, como artrite reumatoide, lúpus com serosite ou vasculite, politrauma e pancreatite necrotizante.
Doenças que Podem Causar Aumento do Nível de PCR no Sangue
As doenças que podem causar o aumento do nível de PCR no sangue são inúmeras. Qualquer estado inflamatório, seja crônico, agudo ou reumatológico, pode levar a um aumento da Proteína C Reativa. É um marcador inespecífico, afirma Pulchinelli Júnior. Por outro lado, é um marcador sensível, ou seja, qualquer alteração pode elevar os níveis e isso facilita muito a identificar quadros que ainda estão se firmando, o que ajuda o médico a determinar o tratamento e o prognóstico da doença.
Como o Exame de Proteína C Reativa é Feito?
O exame de Proteína C Reativa pode ser feito a partir da coleta de sangue e não requer preparo prévio do paciente. Os valores de referência utilizados no teste são os seguintes: abaixo de 0,1 mg/dL para risco baixo, de 0,1 a 0,3 mg/dL para risco intermediário e acima de 0,3 mg/dL para risco aumentado.
Para processos infecciosos e/ou inflamatórios, os valores variam de 1,0 a 5,0 mg/dL para infecções virais e processos inflamatórios leves, de 5,1 a 20,0 mg/dL para infecções bacterianas e processos inflamatórios sistêmicos, e acima de 20,0 mg/dL para infecções graves, queimaduras e politraumatismo.
Como Normalizar o Nível de Proteína C Reativa no Sangue?
Para normalizar o nível de Proteína C Reativa no sangue, é preciso tratar a doença que causou seu aumento. Com a abordagem terapêutica adequada, os níveis de PCR no sangue podem normalizar, afirma Franco. Se a causa foi uma doença infecciosa, podem ser usados antibióticos para tratar a enfermidade e, por conseguinte, diminuir os valores de PCR. Se a causa for um trauma muscular, o uso de medicamento.
Fonte: © CNN Brasil
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