Segmento principal da indústria de tijolo recuperou-se de pandemia de Covid-19, deixando trás efeitos de isolamento. Novas ofertas captaram 13% da indústria, superando históricos números de captações, principalmente afetados se recuperam. (Exactly as provided, in Portuguese-Brazilian idiom, with no more than 150 characters)
Os fundos imobiliários de shoppings, dentre os setores mais impactados pela crise da covid-19, continuam mostrando um desempenho positivo no início de 2024. A partir do segundo semestre de 2023, esse mercado já captou cerca de R$ 7 bilhões em novas ofertas, valor superior ao de outros fundos de investimento imobiliário.
Além disso, os real estate investment funds têm se destacado pela resiliência e capacidade de se adaptar às mudanças do cenário econômico. A diversificação dos investimentos nesse tipo de ativo tem sido fundamental para a manutenção do crescimento e atratividade dos fundos imobiliários de shoppings no mercado financeiro.
Os Fundos Imobiliários de Shoppings e o Mercado de Real Estate Investment Funds
Durante o painel da quarta edição do FII Experience, promovido pela Suno, Isaac Marcovistz, da BB Asset, e Alexandre Machado, da Hedge, abordaram a importância dos fundos imobiliários de shoppings. Segundo Machado, esses fundos representam 30% do total captado pela indústria de real estate investment funds neste ano. Em contrapartida, em 2023, o segmento de shoppings participou de apenas 13% das captações.
Um exemplo notável é o XP Malls (XPML11), um fundo focado em shoppings, que recentemente realizou a maior captação da história do segmento, atingindo R$ 1,8 bilhão no último mês. Essa operação elevou o patrimônio do fundo para R$ 6,2 bilhões, consolidando-o como o maior do setor de ‘tijolo’ no Brasil.
O desempenho positivo dos fundos de shoppings no ano passado, em meio à pandemia de covid-19, foi crucial para o atual cenário. Em 2023, o Ifix, índice de referência do setor, teve uma valorização de 15,5%, enquanto os fundos de shoppings apresentaram um retorno de quase 32%.
Durante os períodos de lockdown impostos em todo o país, os fundos imobiliários de shoppings, juntamente com os de escritórios e hotéis, foram os segmentos mais afetados. Muitos fundos tiveram que suspender o pagamento de dividendos devido ao fechamento dos estabelecimentos. Além disso, a ascensão do e-commerce levantou questionamentos sobre o futuro desses fundos em relação aos de galpões logísticos.
Após a fase mais crítica da pandemia, os fundos de shoppings retomaram suas atividades e têm se destacado no mercado de real estate investment funds. Machado, da Hedge, destacou a capacidade de adaptação dos shoppings às novas tendências, o que tem impulsionado seu desempenho positivo ao longo do ano.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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