Grupos ambientais solicitam doações e voluntários. Grupo de Resposta Ambiental (Sema/RS): triagem, vet, abrigos públicos, ONGs, redes sociais, informações: retorno animais, contato, localização. Pet: ração, casas, cama, areia (gatos). Basico: racao, agua potavel, vacinas, remedios, medicamentos, microchips.
Mais de 10,3 mil animais de estimação e animais silvestres já foram resgatados das enchentes no Rio Grande do Sul, de acordo com o boletim da Defesa Civil do estado, divulgado neste sábado (11), às 9h. Os dados são da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema/RS) e do Grupo de Respostas a Animais em Desastres (Grad) composto por voluntários de várias áreas de atuação de entidades de defesa dos animais.
Além disso, é essencial destacar a importância da preservação dos habitats naturais dos animais silvestres para garantir a sobrevivência de diversas espécies. A conscientização sobre a proteção dos animais e a atuação rápida em situações de emergência são fundamentais para mitigar os impactos das catástrofes naturais na fauna local.
Resgate de Animais Ilhados: Solidariedade em Meio à Adversidade
Entre os seres vivos resgatados, destaca-se o cavalo apelidado de Caramelo, devido à tonalidade de sua pelagem, que se encontrava isolado no topo de um telhado no bairro Mathias Velho, em Canoas. A operação de salvamento foi conduzida pelos soldados do Corpo de Bombeiros de São Paulo, com o apoio da Brigada Militar do estado, na quinta-feira (8).
Segundo informações da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema/RS), os animais retirados de regiões alagadas passam por uma avaliação veterinária. Aqueles que estão em boas condições de saúde são reintegrados aos seus tutores, enquanto os que não possuem identificação são encaminhados para abrigos públicos ou para locais do GRAD. Caso apresentem hipotermia ou ferimentos, são encaminhados para a clínica veterinária mais próxima.
Os tutores que ainda não localizaram seus animais devem contatar a Defesa Civil do município e visitar os abrigos locais para tentar reconhecer o animal de estimação. Organizações não governamentais (ONGs) e grupos de defensores de animais têm se unido nas redes sociais para compartilhar informações que possam facilitar o reencontro desses animais com seus donos ou, quando necessário, encontrar um novo lar.
No Instagram, os perfis @acheseupetrs, @dogs_enchenters e @tosalvoanimais foram criados para auxiliar as famílias gaúchas a recuperarem seus animais de estimação. Por meio de mensagens privadas aos administradores desses perfis virtuais, os tutores interessados podem fornecer as informações essenciais do animal, como cor da pelagem, nome, sexo, porte e, se possível, fotos.
Por outro lado, quem encontrar um animal perdido pode entrar em contato e indicar onde ele foi resgatado ou está abrigado, fornecendo características que facilitem a reintegração dos animais aos seus tutores. Essas informações estão sendo divulgadas na página de rede social.
O Grupo de Respostas a Animais em Desastres (GRAD), que tem propagado a mensagem ‘Toda vida importa e ninguém ficará para trás’, destaca que os pedidos de resgate continuam chegando, mas muitas áreas permanecem inacessíveis. A organização solicitou o apoio de embarcações a motor para ampliar as operações de resgate nas áreas alagadas.
Para contribuições financeiras, o grupo GRAD disponibiliza a chave PIX: . Atualmente, estão sendo aceitas doações de ração para animais (cães, gatos, coelhos, roedores, cavalos, aves) em embalagens lacradas. Também são necessários itens como casinhas e camas para pets, areia para gatos, potes de ração, água potável, vacinas, remédios antipulgas, vermífugos, medicamentos veterinários e microchips para pets, que são implantados sob a pele do animal e armazenam informações cruciais, como nome, espécie, sexo, cor, idade, além da identificação do tutor e endereço de residência.
Os defensores independentes de animais e as organizações da sociedade civil destacam a necessidade de veterinários voluntários e indivíduos dispostos a cuidar dos animais resgatados, especialmente para passar a noite nos abrigos ou oferecer lares temporários.
Fonte: @ Agencia Brasil
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