CEO dd Energia otimista sobre próxima participação em leilões de Aneel, buscando sinergia em regiões e ativos do ciclo de investimentos. Disputas seguintes trazem receitas máximas, Ebitda alavancada em próximos dois anos, nota de classificação de riscos favorável. CEO espera dividendos, máxima agência de politica de classificação.
O boicote da Taesa (TAEE11) em licitações de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chega ao primeiro aniversário em 30 de junho. Neste dia, em 2023, a empresa conquistou um dos nove lotes no megaleilão, com um investimento total de R$ 15,7 bilhões, surpreendendo com descontos acima do previsto.
A empresa Taesa (TAEE11), conhecida por sua estratégia diferenciada, demonstra sua força no mercado ao se destacar nos leilões da Aneel. A Companhia reforça seu compromisso com o setor de energia, garantindo investimentos significativos e resultados positivos para o setor.
TAESA: Estratégia de Participações em Leilões e Crescimento da Empresa
A Taesa demonstrou interesse em participar dos leilões futuros, buscando expandir suas participações. A ausência da empresa nos leilões anteriores não passou despercebida, mas o diretor financeiro e CEO em exercício da companhia, Rinaldo Pecchio Jr., está confiante em uma participação efetiva nos próximos eventos. Segundo ele, a Taesa está focada em trazer investimentos que agreguem valor ao seu portfólio.
Rinaldo destaca a importância de adquirir ativos competitivos em termos de sinergia. Ele ressalta que é mais desafiador fazer ofertas em regiões onde a empresa não possui ativos, preferindo concentrar-se em áreas onde já estão presentes, ou em parceria com outras empresas. O próximo leilão de transmissão da Aneel está agendado para setembro.
Com um ciclo de investimentos em andamento, a Taesa prevê desembolsar R$ 3 bilhões, resultando em um aumento das receitas nos próximos dois anos. Esses investimentos visam impulsionar o Ebitda e reduzir a alavancagem da empresa. Atualmente, a relação entre dívida líquida e Ebitda da companhia é de 3,8x, com projeções de atingir um pico em 2024 e diminuir a partir do próximo ano.
A Taesa tem mantido sua qualidade de crédito, com a nota máxima das agências de classificação de riscos, buscando fontes de financiamento competitivas para sustentar seu crescimento. A empresa também ajustou sua política de dividendos, considerando a proximidade do pico de alavancagem. A distribuição de proventos será baseada no lucro líquido regulatório, com um payout mínimo de 75% este ano e entre 90% e 100% no próximo ano.
A estratégia da Taesa reflete seu compromisso com o crescimento sustentável e a criação de valor para seus acionistas, mantendo-se atenta às oportunidades de investimento e expansão de suas operações.
Fonte: @ Info Money
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