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Vacina disponível no SUS será oferecida a grupos prioritários e quem nunca se vacinou pode tomar; segura, evita complicações, reforço anual ou semestral. Ministério da Saúde assinou contrato para aquisição de doses.
A nova vacina contra a Covid-19 já está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e será utilizada como parte do plano de vacinação em todo o território nacional.
O imunizante recém-chegado ao Brasil promete ser uma importante ferramenta na luta contra a pandemia, contribuindo para a proteção da população e o controle da disseminação do vírus. A distribuição do imunizante seguirá critérios estabelecidos pelas autoridades de saúde, visando alcançar o maior número possível de pessoas de forma rápida e eficaz.
Vacina: uma ferramenta essencial na luta contra a Covid-19
Os públicos-alvo, incluindo crianças e grupos de maior risco, são priorizados para receber a vacina, disponível no SUS. Esses grupos são os mais suscetíveis a desenvolver formas graves da doença e necessitam de reforço anual ou semestral, de acordo com as diretrizes de saúde.
No dia 19 de abril, o Ministério da Saúde oficializou a assinatura de um contrato para a aquisição de 12,5 milhões de doses da vacina SpikeVax, produzida pelo laboratório Moderna (EUA). Esta é uma versão mais atualizada do imunizante, visando ampliar a proteção contra a Covid-19.
A vacinação é fundamental para prevenir formas graves da doença, complicações, internações e óbitos, conforme destacado pela infectologista Emy Akiyama Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein. O Ministério da Saúde reforça a importância da imunização, que também está inserida no cronograma de vacinação infantil desde o início de 2024.
O Programa Nacional de Imunizações, coordenado pelo Ministério da Saúde, garante a distribuição equitativa das vacinas para crianças, adultos e idosos. É essencial combater as notícias falsas e reforçar a segurança e eficácia das vacinas para incentivar a adesão da população à imunização.
A vacina SpikeVax atua contra a variante XBB 1.5 do coronavírus Sars-CoV-2, proporcionando proteção específica contra essa cepa. A constante evolução do vírus ressalta a importância da atualização dos imunizantes para garantir uma eficácia contínua contra novas variantes.
No Brasil, a variante JN.1 tem sido predominante, de acordo com informações do Ministério da Saúde. A cepa XBB 1.5 e suas sublinhagens também representam uma parcela significativa das infecções, destacando a necessidade de medidas preventivas, como a vacinação.
A vacina de RNA mensageiro (mRNA) funciona estimulando a produção de proteínas spike do vírus, desencadeando uma resposta imunológica no organismo. Essa abordagem prepara o sistema imunológico para reconhecer e combater o vírus quando ocorrer a exposição real.
As reações adversas à vacina são geralmente leves e temporárias, como dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação. O monitoramento e a orientação médica são essenciais para garantir a segurança e eficácia da imunização.
Fonte: © CNN Brasil
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