Na Justiça dos EUA, Leadenhall acusa Josh Wander e parceiros de fraude. A empresa é supostamente uma marionete da A-CAP, a quem deve R$ 10,1 bilhões. Tem notícias de acordo, linha de crédito, contrato, obrigação, pagamento, empréstimos, atualizações, novas quantias, proibido, e-mails anônimos e investigações iniciadas. 17 dias depois, 777 SuttonPark e SAF Vasco estão envolvidos.
No último dia da semana passada, o fundo britânico Leadenhall Capital Partners moveu uma ação judicial nos Estados Unidos contra a 777, responsável pelo futebol do Vasco. O ge obteve a documentação, divulgada primeiro pela Bloomberg, que aponta Josh Wander e seus parceiros na suposta prática de fraudes.
A empresa americana 777 está enfrentando problemas legais, já que o grupo Leadenhall Capital Partners decidiu agir contra ela nos tribunais. A notícia, divulgada pelo A-CAP, destaca as acusações de fraude dirigidas a Josh Wander e seus sócios.
O Caso da Leadenhall contra a 777: Revelações e Consequências
Com um extenso relatório de 83 páginas, o documento apresentado pela Leadenhall detalha as acusações feitas contra a 777, alegando que a empresa utilizou ativos no valor de US$ 350 milhões como garantia para empréstimos, sendo que esses ativos não eram de sua propriedade ou já haviam sido oferecidos como garantia a outras empresas. Essas alegações, feitas em um tribunal de Nova York, levantam questões sérias sobre a conduta contábil da 777 e sugerem a possibilidade de um esquema financeiro irregular, colocando em risco a estabilidade financeira da empresa que adquiriu o Vasco em 2022.
Uma das questões centrais destacadas no processo é a revelação de que o grupo responsável pela gestão atual do Vasco está sob o controle de uma empresa americana, a A-CAP. Segundo a Leadenhall, a 777 possui uma dívida significativa de mais de US$ 2 bilhões com a A-CAP, o que levanta questionamentos sobre a independência e a transparência das operações do grupo envolvido. Essa situação complicada gera incertezas sobre o futuro financeiro da empresa e a capacidade de cumprir com suas obrigações contratuais.
A Leadenhall destaca que as violações do acordo entre as partes cometidas pela 777 são graves e impactantes. A empresa inglesa expressa a preocupação em recuperar os milhões de dólares em prejuízos causados por possíveis práticas fraudulentas e uma estrutura financeira instável. A tensão entre as partes envolvidas é evidente, com a Leadenhall buscando reparação pelos danos provocados por essa situação delicada.
No centro das acusações está a questão do uso inadequado de ativos como garantia para os empréstimos concedidos pela Leadenhall à 777. O contrato estabelecido entre as empresas previa a obrigação da 777 de oferecer garantias equivalentes ao valor dos empréstimos, com a necessidade de atualização regular sobre a situação dessas garantias. No entanto, a descoberta de que a 777 utilizou ativos de forma questionável gerou preocupações sobre a legalidade e a ética das práticas comerciais do grupo americano.
A investigação desencadeada por uma denúncia anônima por e-mail revela um panorama perturbador, com alegações de atividades potencialmente ilegais e enganosas por parte da 777. A mensagem recebida pela Leadenhall aponta para a inexistência de ativos dados como garantia pela subsidiária 777 SuttonPark, desencadeando um processo que culminou na ação judicial contra Josh Wander e seus associados. A demora da Leadenhall em tomar medidas legais sugere um cuidadoso processo de compilação de evidências e análise antes de seguir adiante com as acusações formais.
Diante desse cenário complexo, as consequências para a 777 e suas operações futuras podem ser significativas, tendo em vista as graves alegações de fraude e má conduta financeira. A batalha legal entre as partes envolvidas promete revelar detalhes adicionais sobre as práticas comerciais da empresa americana e as ramificações de suas ações. A verdadeira extensão dos danos causados ainda está por ser completamente esclarecida, mas a sombra da incerteza paira sobre o futuro da 777 e sua reputação no mundo dos negócios.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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