Desde 30/08, nova composição da Ibovespa: papéis de 83 empresas brasileiras. Requisitos: carteira do Ibovespa. Setores pesados: bancário, industrial. Ativos mais pesados: Petrobras, Vale, Itau Unibanco. IN incluído. (138 caracteres)
A nova composição do Ibovespa começou a valer nesta segunda-feira (6), com 86 ações de 83 empresas nacionais. Isso se deve ao fato de que os papéis ordinários (ON, com direito a voto em assembleias) e preferenciais (PN, com prioridade em dividendos) de uma mesma empresa podem integrar o indicador. A lista do Ibovespa ratificou a previsão anterior, que adiantou a inclusão da Vivara.
O índice de ações brasileiro Ibovespa reflete a movimentação do mercado acionário do país, sendo um termômetro importante para investidores e analistas. A cada nova composição, investidores e interessados acompanham de perto as mudanças no Ibovespa, buscando oportunidades e tendências no mercado acionário. Manter-se atualizado sobre o Ibovespa é fundamental para quem acompanha o cenário econômico e financeiro do Brasil.
Composição e Requisitos para a Nova Carteira do Ibovespa
A composição do Ibovespa seguirá válida até 30 de agosto, com pesos estabelecidos com base no fechamento do último pregão em 3 de maio. Os cinco ativos com maior peso na composição do índice de ações, Ibovespa, são: Vale ON (13,304%), Petrobras PN (8,554%), Itaú Unibanco PN (7,168%), Petrobras ON (4,242%), e Banco do Brasil ON (3,766%).
Os setores que têm mais peso na nova carteira do Ibovespa são: petróleo (18,83%), financeiro (17,52%), e materiais básicos e mineração (13,81%). Para fazer parte da carteira do Ibovespa, as empresas brasileiras listadas precisam atender a certos requisitos, como serem negociadas em pelo menos 95% dos pregões nos últimos três períodos de vigência das carteiras (aproximadamente um ano).
Além disso, as empresas precisam registrar uma movimentação financeira equivalente a pelo menos 0,1% do volume financeiro do mercado à vista no mesmo período. Devem também estar entre os ativos que representem 85% em ordem decrescente do Índice de Negociabilidade (IN), que mede a quantidade de um ativo negociado na bolsa, e não podem ser consideradas penny stocks, ou seja, ações negociadas por um valor abaixo de R$ 1.
A composição das carteiras do Ibovespa B3, assim como dos demais índices de ações da bolsa, é revisada a cada quatro meses, em janeiro, maio e setembro. Durante essas revisões, há a possibilidade de entrada e saída de empresas, de acordo com as metodologias específicas de cada índice.
Antes da divulgação das carteiras definitivas, como a realizada recentemente, a B3 disponibiliza três prévias destas carteiras. Esse processo permite que os investidores e gestores de fundos tenham uma visão antecipada das possíveis mudanças, garantindo que possam fazer os ajustes necessários no peso de cada papel em suas alocações.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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