Faixas antidepressivas: funcionam no cérebro, tem effecto variável, indicadas para transtornos mentais; ética e pandemia segura; formação individual; saúde mental problemas tratados; STAR*D estudo mostrou melhoria em quartilha de participantes; tipo e comunicação entre regiões cerebrais; mitos debunked sobre tipos antidepressivos.
Os antidepressivos são amplamente utilizados no Brasil para tratar uma variedade de transtornos mentais. Muitos brasileiros recorrem a esses medicamentos para lidar com questões como ansiedade e depressão.
Além disso, os antidepressivos têm sido objeto de extensa pesquisa para melhorar sua eficácia e diminuir os efeitos colaterais. A utilização de medicamentos nessa categoria tem sido fundamental para melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas em todo o mundo.
Explorando os Mitos Relacionados aos Antidepressivos
O aumento do número de pessoas diagnosticadas com depressão e ansiedade levou a um crescimento significativo nas prescrições de antidepressivos, especialmente em algumas faixas etárias durante a pandemia. No entanto, apesar da prevalência desses medicamentos, muitos pacientes ainda têm concepções gravemente errôneas sobre como eles funcionam, como destaca o psiquiatra Andrew J.Gerber, do Silver Hill Hospital em Connecticut.
A falta de formação adequada sobre o controle de problemas de saúde mental entre médicos de atenção primária é um fator que contribui para essas concepções equivocadas. O professor Paul Nestadt, da Escola de Medicina Johns Hopkins, ressalta que muitos pacientes acreditam já ter tentado de tudo antes de recorrer aos antidepressivos, mas frequentemente não seguiram o tratamento adequadamente.
Desmistificando o Funcionamento dos Antidepressivos
Os antidepressivos atuam de maneira complexa no cérebro, afetando a comunicação entre diferentes regiões cerebrais e células nervosas. Existem diversos tipos de antidepressivos, cada um com mecanismos de ação específicos. Estudos clínicos, como o STAR*D, mostram que esses medicamentos são mais eficazes em casos de depressão moderada a grave, embora seu efeito seja relativamente modesto em comparação a placebos.
Embora o estudo STAR*D tenha revelado que cerca de metade dos participantes melhorou com o primeiro ou segundo antidepressivo testado, e quase 70% alcançaram remissão dos sintomas após o quarto medicamento, ainda há incertezas sobre como prever a resposta de indivíduos a determinadas drogas. Isso, muitas vezes, requer um processo de tentativa e erro ao encontrar o antidepressivo mais adequado.
Traçando o Melhor Tratamento para Você
Os antidepressivos mais comumente prescritos incluem os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) e os inibidores da recaptação de serotonina-norepinefrina (IRSNs). Embora ambos geralmente tenham menos efeitos colaterais do que outras classes de antidepressivos, como os tricíclicos e os inibidores da monoamina oxidase, as diferenças individuais de resposta podem influenciar a escolha do medicamento mais adequado.
A comunicação entre médico e paciente desempenha um papel fundamental na identificação do antidepressivo mais eficaz para cada caso. É essencial receber orientações adequadas sobre o tratamento, considerando os diferentes tipos de antidepressivos disponíveis e suas potenciais interações com outros medicamentos. A busca por uma abordagem personalizada pode contribuir significativamente para o controle de problemas de saúde mental relacionados à depressão e ansiedade.
Fonte: @ Estadão
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