Dez frigoríficos parados no Estado. ABPA: Inv. Temporária em núcleos de produção. Retomada do sistema prevista. Desabastecimento de produtos: problemas antecedentes. (ABPA: Associação Brasileira de Proteína Animal, Inv. Temporária: Inviabilização Temporária)
Dez unidades produtoras de carnes de aves e de suínos estão paralisadas ou com dificuldades extremas para operar no Rio Grande do Sul devido às chuvas, conforme informado nesta segunda-feira pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
As intensas chuvas têm impactado severamente a produção, causando transtornos significativos nas regiões afetadas. As precipitações constantes têm levado a prejuízos financeiros incalculáveis às empresas do setor, que enfrentam sérias dificuldades para se recuperar dessa situação desafiadora.
Impacto das chuvas nas plantas de carnes de aves e suínos no Rio Grande do Sul
As recentes chuvas intensas no Rio Grande do Sul causaram estragos significativos nas instalações das plantas de carnes de aves e suínos no Estado. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que a inviabilização temporária de núcleos de produção nessas plantas está afetando gravemente a produção de carne de frango e suína, causando preocupações quanto ao desabastecimento de produtos.
A situação é alarmante, pois o Rio Grande do Sul abriga um total de 20 plantas de carnes de aves e 16 plantas de carne suína. Com a paralisação desses núcleos de produção, que representam uma parte significativa da produção dessas carnes no Estado, o temor é que o desabastecimento se torne uma realidade até que o sistema de produção seja completamente restabelecido – um processo que pode levar mais de 30 dias.
De acordo com a ABPA, o Rio Grande do Sul é responsável por 11% da produção brasileira de carne de frango e por 19,8% da produção de carne suína. A magnitude desses números evidencia a importância do Estado para o cenário nacional de produção de proteínas animais.
As chuvas torrenciais não apenas afetaram as instalações das plantas, mas também impactaram as exportações das proteínas a partir do Estado. A interrupção nas operações dessas plantas certamente terá repercussões no mercado internacional, prejudicando a cadeia de abastecimento e a reputação do setor.
Diante dos desafios impostos pelas precipitações, é fundamental que medidas emergenciais sejam tomadas para garantir a rápida retomada do sistema de produção. A cooperação entre o setor privado e as autoridades competentes é essencial para minimizar os efeitos negativos das chuvas e restabelecer a normalidade nas atividades das plantas de carnes de aves e suínos no Rio Grande do Sul.
Fonte: @ Info Money
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