Deputados obtiveram oito assinaturas para criar longas filas, suposta negligência, instalação incerta, internos proibidos, apoio da maioria.
A situação da saúde no Distrito Federal (DF) tem sido motivo de preocupação, com a crise na saúde evidenciando longas filas de espera e casos alarmantes, como a morte de quatro crianças em um curto período de tempo. A necessidade de investigação sobre a saúde no DF se torna cada vez mais urgente, visando garantir o bem-estar da população.
A crise na saúde do Distrito Federal (DF) levanta questões importantes sobre a qualidade dos serviços prestados e a capacidade do sistema de atender às demandas da população. É fundamental que medidas efetivas sejam tomadas para solucionar a crise na saúde e garantir um atendimento digno e adequado a todos os cidadãos. A atuação da Câmara Legislativa do DF (CLDF) nesse contexto se mostra essencial para promover melhorias significativas na saúde da região.
Crise na Saúde do Distrito Federal: CPI ainda incerta, mas pressão por instalação aumenta
Os parlamentares do Distrito Federal conseguiram reunir as oito assinaturas necessárias para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a crise na saúde pública da região. No entanto, a instalação da CPI ainda é incerta devido às restrições do regimento interno que proíbem o funcionamento de mais de duas CPIs simultâneas sem o apoio da maioria dos deputados distritais.
Um dos autores do pedido de criação da CPI, o deputado Max Maciel do PSOL, está confiante de que a pressão sobre as lideranças pode superar as limitações do regimento interno. Maciel argumenta que a crise no Distrito Federal é grave e justifica a urgência da CPI, destacando a situação precária da saúde que tem gerado longas filas de espera e suposta negligência nos atendimentos.
De acordo com o requerimento da CPI, nos primeiros 60 dias de 2024, 65 crianças com menos de 1 ano faleceram nos hospitais do DF, marcando um recorde histórico de mortes em um curto período de tempo. Os centros regionais de saúde estão superlotados, decretando bandeira vermelha e recusando novos pacientes, enquanto os pacientes internados nas unidades de atenção básica enfrentam condições precárias, aguardando transferência para hospitais.
O presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz do MDB, aliado do governador Ibaneis Rocha, defende que ainda não é o momento para uma CPI, enfatizando a necessidade de encontrar soluções imediatas para aliviar o sofrimento dos pacientes nas filas dos hospitais. Por outro lado, o presidente do Sindicato de Médicos do DF, Gutemberg Fialho, ressalta que a situação da saúde pública no Distrito Federal vem se deteriorando ao longo dos anos, culminando em uma crise que reflete a falta de assistência adequada.
A crise da saúde no Distrito Federal se agrava com os altos índices de casos e mortes por dengue, colocando a região em alerta. O requerimento da CPI visa investigar as falhas no atendimento e na gestão da saúde pública desde a criação do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) em 2019, abrangendo a administração do Hospital de Base de Brasília, do Hospital Regional de Santa Maria, das UPAs e do Hospital Cidade do Sol.
Na última segunda-feira, o tempo médio de espera para consultas, exames e cirurgias eletivas ultrapassava quatro meses e meio, evidenciando a urgência de medidas para solucionar a crise no sistema de saúde do Distrito Federal.
Fonte: @ Agencia Brasil
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