Catástrofe climática causeou escassez de recursos básicos em vários pontos gaúchos, com autoridades lidando bloqueios de rodovias e problemas na assistência. Desabastecimento de energia elétrica, água, alimentos e artigos básicos. Preços exorbitantes de água potável, pratos, copos e talheres descartáveis. Mínimos oferta, sem garrafas de água e pior, termos abusivos para artigos de luxo.
O varejo no Rio Grande do Sul vem enfrentando um grave problema de desabastecimento, com a escassez de produtos essenciais se tornando uma realidade preocupante. Após o temor de desabastecimento, diversos estabelecimentos têm enfrentado dificuldades para manter seus estoques, impactando diretamente os consumidores. A situação se agrava a cada dia, gerando preocupações e incertezas para a população em meio a essa crise inesperada.
A falta de produtos básicos nas prateleiras vem gerando um cenário de desconforto para os mais de 1,4 milhão de habitantes afetados pela catástrofe climática no Rio Grande do Sul. A situação evidencia a urgência de medidas para contornar a escassez e garantir o fornecimento regular de itens essenciais. Diante desse desafio, a solidariedade e a cooperação são fundamentais para superar os impactos causados pelo desabastecimento prolongado.
‘Situação crítica de desabastecimento atinge o Rio Grande do Sul’
No mais recente comunicado emitido pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, verificado às 18h na última terça-feira, as autoridades gaúchas informaram que cerca de 450 mil pontos do estado estão sem energia elétrica, e a carência de água afeta aproximadamente 606 mil residentes. Além disso, houve o registro de 90 trechos bloqueados, parcial ou totalmente, em 40 rodovias. Por trás dessas estatísticas alarmantes, encontram-se milhares de gaúchos enfrentando a escassez de produtos básicos.
Nesse contexto de desabastecimento, a situação se agrava, permitindo que os preços abusivos se proliferem em itens considerados essenciais, como garrafas de água e artigos de higiene. Luciano Quadros, morador de Porto Alegre, relata que a oferta limitada tem impacto direto no dia a dia da população. Em seu bairro, a falta de produtos básicos tem se agravado rapidamente.
Luciano observa que, a partir da escassez de água, outros itens como alimentos e produtos de higiene básica também começam a desaparecer das prateleiras dos mercados. A população local enfrenta a angústia da possibilidade de ficar sem água potável para consumo, com bairros inteiros passando dias sem o recurso fundamental. A situação é tão crítica que alguns estabelecimentos têm elevado os preços de forma exorbitante.
Alguns comerciantes estão vendendo uma garrafa de água de 20 litros, normalmente avaliada em R$ 12, por valores que chegam a R$ 50, R$ 60. Da mesma forma, itens como lenços umedecidos, cujo valor médio é de R$ 8,99, são comercializados a R$ 15,99, uma clara exploração diante da vulnerabilidade da população diante da escassez.
Outros produtos essenciais, como pratos, copos e talheres descartáveis, também sofrem com a falta e tiveram seus preços aumentados substancialmente. Diante desse cenário desafiador, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul e o Procon foram questionados sobre as medidas de combate ao desabastecimento e à prática de preços abusivos durante a catástrofe climática, com a expectativa de um retorno que ainda não foi recebido. A situação de desabastecimento apresenta um desafio que requer ação imediata e coordenada para garantir o acesso dos cidadãos a itens básicos e essenciais em meio a essa crise.
Fonte: @ Terra
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