No Brasil, existem duas vacinas contra o vírus: imunizante inactivado e atenuado, com diferentes eficácias, indicações e tecnologias: imunizante recombinante inactivado; eficácia, componentes, risco aumentado, esquema, dose. (149 caracteres)
A vacina contra herpes-zóster, também chamada de ‘cobreiro’, é a forma mais eficaz de prevenção contra essa doença infecciosa causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo responsável pela catapora.
É essencial tomar a vacina contra cobreiro para proteger-se da reativação do vírus e prevenir possíveis complicações. A vacina contra herpes-zóster é recomendada, principalmente, para indivíduos com mais de 60 anos, visando garantir uma melhor qualidade de vida. Portanto, consulte seu médico para obter mais informações sobre a vacina e suas vantagens.
Novas opções de vacina contra herpes-zóster;
O herpes-zóster é conhecido por causar lesões na pele, especialmente no rosto, pescoço e tronco, e uma das maneiras essenciais de prevenção é por meio da vacinação. No Brasil, estão disponíveis duas formas de vacina contra cobreiro: a atenuada, conhecida como Zostavax, de fabricação antiga, e a recombinante inativada, chamada Shingrix, que foi introduzida no país em junho de 2022.
A diferença entre essas vacinas está na tecnologia e na sua eficácia. A Zostavax, produzida pela MSD, é um imunizante atenuado, ou seja, é feita com uma versão do vírus ativa, porém enfraquecida, o que a torna inadequada para pessoas imunossuprimidas. Sua eficácia contra o herpes-zóster é de 51%.
Por outro lado, a Shingrix, fabricada pela GSK, é um imunizante recombinante inativado, ou seja, é composta apenas por uma proteína do vírus (glicoproteína E) combinada com o adjuvante AS01. Essa vacina não contém o vírus ativo em sua composição, o que possibilita sua utilização em pessoas imunocomprometidas, apresentando uma eficácia de 91% contra o herpes-zóster.
Quem pode se beneficiar com a vacinação?
A vacina Zostavax é recomendada para indivíduos acima dos 50 anos, com exceção de imunossuprimidos, gestantes, pessoas com alergia grave a um dos componentes da vacina e pacientes com tuberculose ativa não tratada. Já a vacina Shingrix é indicada para pessoas a partir dos 50 anos e para aqueles com imunocomprometimento ou com risco aumentado de contrair herpes-zóster a partir dos 18 anos de idade.
O esquema de dose das vacinas varia: a vacina atenuada é administrada em dose única, subcutaneamente, enquanto a vacina recombinante inativada é aplicada em duas doses, com um intervalo de dois meses entre elas, por via intramuscular. Para aqueles que já receberam a vacina antiga, é possível tomar a nova vacina, inclusive para quem já teve herpes-zóster anteriormente.
Cuidados e recomendações antes e após a vacinação
É importante observar algumas precauções antes e após a vacinação. Segundo a SBIm, as vacinas não devem ser administradas em caso de febre. Para a vacina atenuada, é necessário aguardar um ano após a ocorrência de herpes-zóster para aplicá-la em indivíduos que já tiveram a doença. Já para a vacina recombinante inativada, alguns cuidados especiais são recomendados para pessoas com imunocomprometimento.
Para esses indivíduos, é aconselhável iniciar o esquema de vacinação entre seis a 12 meses após um transplante de medula óssea. No caso de um transplante de órgão, a recomendação é se vacinar antes da cirurgia, ou aguardar de seis a 12 meses após o procedimento, se necessário. Pacientes com câncer devem ser vacinados preferencialmente antes de iniciar quimioterapia, radioterapia, esplenectomia ou qualquer outro tratamento de imunossupressão. Em resumo, a prevenção por meio da vacinação é fundamental na redução do risco de desenvolver herpes-zóster.
Fonte: © CNN Brasil
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