Erika Vieira Nunes foi presa em flagrante na última terça-feira por suspeita de levar o idoso já morto para sacar R$17 mil em agência bancária de Bangu.
Após a trágica morte de Paulo Roberto Braga, o laudo emitido pelo IML revelou que o falecimento ocorreu em um intervalo entre as 11h30 e as 14h da última terça-feira. Com essa nova informação, surge ainda mais incerteza sobre o momento exato em que a vida de Braga se encerrou. O laudo destacou a importância de analisar com cautela os detalhes para compreender melhor os eventos que levaram a essa fatalidade.
O parecer emitido pelo especialista forense complementou o relatório do IML, fornecendo insights adicionais sobre o caso de Paulo Roberto Braga. O parecer ressaltou a complexidade da situação e a necessidade de mais investigação para esclarecer os eventos que culminaram na morte do indivíduo. Com esses documentos em mãos, os investigadores buscam conectar as peças desse mistério e encontrar respostas que possam trazer justiça e paz aos envolvidos.
A coleta de evidências no Laudo do caso da mulher presa por suspeita de levar idoso morto ao banco
Acontecimentos recentes adicionaram detalhes cruciais ao parecer a respeito do caso da mulher que foi presa em flagrante na última terça-feira (16) por suspeita de tentar sacar, em uma agência bancária em Bangu, R$ 17 mil usando o idoso já falecido como ‘isca’. A advogada de Erika, Ana Carla Corrêa, reforça a confiança na inocência da acusada, enfatizando a afirmação de que Paulo chegou ao local com vida.
No entanto, o laudo pericial está sendo minuciosamente analisado para fornecer um diagnóstico mais preciso. O médico do Samu que fez o atendimento destacou em seu relatório que o idoso apresentava marcas roxas, característico de falecimento há aproximadamente duas horas. Essas informações são cruciais, visto que Erika chegou ao shopping às 13h02, conforme testemunho da gerente do banco que registrou o atendimento por volta das 15h.
O laudo indica um período estimado para a hora do óbito, entre 11h30 e 14h, porém não é conclusivo quanto ao momento exato do falecimento do idoso, se ocorreu antes de chegar ao shopping, no local ou dentro da agência bancária. O Instituto Médico Legal (IML) enfatiza a necessidade de cautela ao interpretar esses dados.
Além disso, o laudo não descarta a possibilidade de que o idoso tenha falecido enquanto deitado, o que pode impactar diretamente nas investigações em andamento. A presença de livor cadavérico na região da nuca, conforme relatado por peritos à autoridade policial, sugere essa hipótese, indicando o acúmulo de sangue no corpo após a parada cardíaca.
Nesse cenário complexo, a polícia continua a analisar minuciosamente os detalhes do caso, buscando esclarecer as circunstâncias da morte. Erika alegou que o idoso desejava o dinheiro para adquirir uma televisão e reformar sua residência em Bangu, no Rio de Janeiro.
O relatório da Folha de S.Paulo revela detalhes do depoimento de Erika, no qual ela menciona o histórico de saúde do tio, que recentemente havia sido hospitalizado com pneumonia, fato confirmado pela Fundação Saúde. O idoso recebeu alta da UPA um dia antes do trágico episódio no banco.
A investigação também revelou que o empréstimo de R$ 17.000 não foi realizado diretamente pelo banco, mas sim por uma empresa, levantando questões sobre os procedimentos envolvidos e a responsabilidade da instituição financeira no caso.
A análise minuciosa do laudo é fundamental para a conclusão desses desdobramentos, esclarecendo as nuances que cercam esse trágico episódio e garantindo a justiça para todas as partes envolvidas. A busca pela verdade segue como prioridade na resolução desse mistério.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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