O Facebook e o Instagram vão adicionar rótulos “Made with AI” para identificar conteúdo enganoso e reforçar a capacidade de policiar com inteligência artificial.
Os deepfakes têm sido uma preocupação crescente na era digital, com a capacidade de falsificar vídeos e áudios de uma forma extremamente convincente. Essa tecnologia avançada permite a criação de conteúdos fraudulentos que podem causar danos significativos, manipulando a percepção da realidade.
Essas mídias criadas digitalmente estão se tornando cada vez mais sofisticadas, dificultando a detecção de deepfakes. É importante estar ciente dos riscos associados a essas técnicas de manipulação, que podem ser utilizadas de forma maliciosa para espalhar desinformação e prejudicar a reputação de indivíduos e instituições. A disseminação de conteúdo falso pode ter consequências graves, por isso é essencial desenvolver métodos eficazes para combater essa ameaça em constante evolução.
Novas políticas da Meta visam combater deepfakes em mídias criadas digitalmente
A Meta anunciou mudanças em suas políticas sobre mídias criadas e alteradas digitalmente, que testarão sua capacidade de policiar conteúdo enganoso gerado por novas tecnologias de inteligência artificial em um ano com eleições importantes pelo mundo, incluindo nos Estados Unidos, em novembro.A controladora do Facebook e do Instagram começará a aplicar rótulos ‘Made with AI’ (‘Feito com IA’, na tradução) em maio em vídeos, imagens e áudio gerados por IA publicados em suas plataformas, expandindo uma política que anteriormente abordava apenas uma pequena fatia de vídeos adulterados, disse a vice-presidente de política de conteúdo, Monika Bickert.
A capacidade de policiar conteúdo enganoso, especialmente deepfakes, torna-se crucial em um cenário onde a manipulação digital tem potencial para causar danos significativos. Com a disseminação de mentiras, a tecnologia também permite a ampliação da criatividade, trazendo à tona questões éticas e legais que precisam ser endereçadas com urgência.
IA e as eleições: desafios e alertas sobre deepfakes nas mídias digitais
TSE: Moraes comandará centro de combate à desinformação e discursos de ódio IA nas eleições: restrição do TSE não será capaz de impedir ‘deepfake’, alertam especialistas A executiva disse que a Meta também aplicará rótulos separados e mais proeminentes à mídia alterada digitalmente que representa um ‘risco particularmente alto de enganar o público em uma questão importante’, independentemente do conteúdo ter sido criado usando IA ou outras ferramentas.
A preocupação com o conteúdo enganoso, incluindo deepfakes em mídias criadas digitalmente, levou a uma mudança de abordagem por parte da Meta. Ao invés de simplesmente remover publicações manipuladas, a empresa agora busca educar os espectadores, fornecendo informações transparentes sobre a origem e a manipulação do conteúdo.
Meta ajusta políticas para lidar com deepfakes e mídias criadas digitalmente
A nova abordagem da Meta reflete a complexidade crescente das tecnologias de inteligência artificial, que permitem a criação de conteúdos enganosos com facilidade. A empresa reconhece a necessidade de enfrentar o desafio dos deepfakes, especialmente em um contexto eleitoral onde a desinformação pode ter impactos substanciais.
Com a aplicação de rótulos mais proeminentes em conteúdos considerados de ‘alto risco’, a Meta busca mitigar os efeitos prejudiciais das mídias manipuladas, reforçando seus esforços para manter um ambiente digital mais seguro e confiável para seus usuários.
Fonte: @ Info Money
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