Cabo Moisés, 31, matou ex após trâmite jurídico. Comunicou próximos, registro de câmera, ferimentos leves, socorristas. Emitido comunicado.
Na manhã de sábado (6), um caso de divórcio gerou polêmica em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Um casal de empresários decidiu oficializar o fim do casamento de 10 anos em um escritório de advocacia, diante de testemunhas. A partilha de bens foi concluída de forma amigável, mas a guarda dos filhos ainda será decidida.
Enquanto muitos casais optam pelo divórcio, outros preferem a separação antes de tomar uma decisão definitiva. A separação consensual pode facilitar o processo de divórcio, evitando desgastes emocionais desnecessários. É importante buscar apoio psicológico durante todo o processo, para lidar da melhor forma com as emoções envolvidas.
O trágico evento do cabo Moisés da Silva Santos
O cabo Moisés da Silva Santos, de 31 anos, foi protagonista de um trágico evento envolvendo o divórcio de sua ex-companheira, no dia em que ela ingressou com um pedido judicial para a dissolução de sua união estável. O trâmite jurídico, assemelhado a um divórcio, tinha como objetivo oficializar o término do vínculo entre o casal.
O Crime O cabo, que estava em um relacionamento com outra pessoa, compartilhou com indivíduos próximos sua intenção de se dirigir à residência de sua ex-companheira com o intuito de eliminá-la.
Não há confirmação de que a ação estivesse relacionada ao pedido de separação, embora as datas dos acontecimentos coincidam. Ao ser alertado sobre a ameaça, o soldado Eudson Felipe Cavalcante Moura, de 24 anos, pertencente ao mesmo 3º Batalhão da PM e que já havia cooperado com Moisés em operações passadas, dirigiu-se à residência da mulher com a intenção de negociar com seu colega de farda e dissuadi-lo do crime.
Registros de uma câmera de segurança instalada na rua onde a mulher reside capturaram o momento em que Moisés chega em um veículo branco e é abordado por Eudson.
Após uma breve conversa, que durou menos de um minuto, Moisés sacou uma arma e disparou à queima-roupa, tirando a vida do colega instantaneamente. Após o primeiro homicídio, o policial militar invadiu a casa de sua ex-companheira, disparando contra ela e causando ferimentos superficiais em seu braço e cabeça.
Em seguida, ele cometeu suicídio no local. Outras câmeras de segurança registraram a mulher ferida fugindo de sua residência após os disparos. A vítima foi prontamente levada ao Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, onde, de acordo com informações preliminares dos socorristas, não corre risco de vida.
A repercussão do trágico divórcio e assassinato
Além de policial militar, Eudson também era estudante de direito na Uneal (Universidade Estadual de Alagoas). A instituição emitiu um comunicado lamentando o ocorrido e descrevendo o universitário como ‘inteligente, atencioso e apaziguador’.
A situação chocante envolvendo o divórcio e assassinato demonstra a gravidade dos conflitos conjugais e a importância de buscar soluções pacíficas diante de situações de separação. Medidas de prevenção e apoio às vítimas devem ser amplamente priorizadas para evitar tragédias como essa.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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