O sindicato criticou a proposta de reestruturação como irrisória e decepcionante, pedindo reajuste de 9% na recomposição salarial.
O governo está agindo de forma proativa ao propor alterações na carreira dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais. Essa medida visa modernizar as estruturas e garantir um melhor funcionamento dos serviços públicos prestados à população.
É importante ressaltar que a proposta de reestruturação foi apresentada pelo governo federal, demonstrando o compromisso com a valorização dos servidores e a melhoria da eficiência administrativa. A atuação do governo nesse sentido é fundamental para promover mudanças positivas no setor público e fortalecer a prestação de serviços à sociedade.
Proposta de reestruturação e reajuste de 9% no governo federal
A proposta do governo federal para os servidores prevê um reajuste de 9% a partir de janeiro de 2025, seguido de um aumento de 3,5% em maio de 2026. A divulgação foi feita pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária que debate a reestruturação da carreira.
Em 2024, o governo já havia formalizado uma proposta de reajuste no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1 mil, um aumento significativo de 51,9%. Além disso, haveria um acréscimo de 51% nos recursos destinados à assistência à saúde suplementar e no auxílio-creche.
De acordo com o ministério, somando os benefícios já concedidos e a proposta atual, os técnicos teriam um reajuste médio global de mais de 20% em suas carreiras.
Insatisfação dos servidores com a proposta do governo
Os servidores técnico-administrativos da área de educação expressaram sua insatisfação com a proposta apresentada pelo governo federal. O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) considerou a proposta ‘irrisória e decepcionante’.
As negociações na mesa de negociação se concentraram na reestruturação das carreiras dos técnicos, deixando a dos docentes para a parte da tarde. Os servidores reivindicaram uma recomposição salarial significativa, além de mudanças estruturais nas carreiras técnico-administrativas e de docentes.
Diante do que foi apresentado pelo governo, os servidores avaliam que a proposta mantém o congelamento salarial para 2024, o que não atende às demandas por valorização e reestruturação das carreiras.
Continuidade da greve e decisões futuras dos servidores
O Sinasefe indicou que a tendência é que a greve continue, uma vez que a proposta do governo não contempla as reivindicações dos servidores da área de educação. Com um reajuste de 9% apenas em 2025 e 3,5% em 2026, os servidores entendem que não há uma real recomposição salarial.
A decisão sobre os próximos passos será oficializada após consultas às assembleias locais e apresentação durante a plenária nacional, ainda a ser convocada. Os servidores aguardam por propostas que atendam suas demandas por valorização e melhorias nas condições de trabalho.
Fonte: © CNN Brasil
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