Amazon ameaça derrubar Walmart como líder de receita nos EUA, com relevância crítica na economia americana. Fortune 500 líder, desafios persistem. Em 2024, meta de crescer 4%. Anual faturamento: +US$ 26 bilhões. Fontes: varejos, AWS (infraestrutura/tecnologia, receita de publicidade).
Não faltam títulos e informações para expressar a importância do Walmart na economia dos Estados Unidos. Criado em 1962 por Sam Walton, cuja família é a mais rica do país, a empresa se destaca como o maior varejista nacional e tem liderado o ranking Fortune 500 desde 2013. Mesmo com toda essa influência, a gigante do varejo enfrenta a possibilidade de ser ultrapassada pela Amazon em termos de receita nos EUA.
Além de ser reconhecido como o maior varejista, o Walmart também é um dos protagonistas do mercado americano. Com a concorrência acirrada, a empresa precisa se reinventar constantemente para manter sua posição de liderança. A batalha entre Walmart vs Amazon continua a moldar o cenário do varejo nos Estados Unidos, com ambos os gigantes buscando se destacar no mercado de forma inovadora.
Walmart vs Amazon: A Disputa pela Liderança
E quem ameaça desbancá-la do topo desse pódio é um nome que, há tempos, vem desafiando o reinado da companhia: a Amazon. Em 2023, nos indicadores mais recentes dessa disputa, a Walmart apurou um faturamento de US$ 648,1 bilhões, o que representou uma alta anual de 6%. No mesmo período, a receita da Amazon foi de US$ 574,8 bilhões, um salto de 12% sobre 2022.
Outra medida reforça como a distância entre as duas operações tem diminuído. Há dez anos, quando assumiu a liderança do Fortune 500, o Walmart registrou uma receita de US$ 476 bilhões. Naquele mesmo intervalo, a Amazon reportou uma receita de US$ 75 bilhões. A partir desse quadro, há quem aposte que a gigante fundada por Jeff Bezos tem tudo para ultrapassar, em breve, o Walmart.
Essa projeção se baseia nos desafios à frente da maior varejista para manter sua liderança na economia americana e, ao mesmo tempo, na relevância que a Amazon vem conquistando. Uma reportagem publicada nesta quarta-feira, 15 de maio, pelo The Wall Street Journal traz alguns números que ilustram essa competição.
Segundo o jornal americano, para alcançar sua meta de crescer 4% em 2024, a Walmart precisa buscar uma receita adicional de US$ 26 bilhões. O desafio para a empresa é manter sua posição de liderar o mercado, considerando que cerca de 90% dos americanos já são consumidores da companhia.
Essa margem mais restrita é reforçada quando se compara as fontes de receitas das duas empresas. No caso da Amazon, uma parcela significativa já é gerada por outros negócios não relacionados diretamente ao varejo. Nessa direção, entre outros exemplos, a Amazon Web Services (AWS), braço de infraestrutura e serviços de tecnologia da Amazon, faturou R$ 90,8 bilhões em 2023.
No mesmo período, a área de publicidade da companhia registrou uma receita próxima de US$ 47 bilhões. O Walmart também tem explorado outras frentes além do seu negócio tradicional, em um caminho muito semelhante ao adotado, há mais tempo, pela Amazon. Isso inclui, entre outros componentes, sistemas desenvolvidos para sua operação e que passaram a ser ofertados a outros varejistas.
A estratégia também envolve a entrada em outras áreas, como saúde e publicidade. Mas ainda não se traduziu em fatias relevantes no resultado da companhia, que segue gerando boa parte dos seus ganhos no varejo. Um exemplo da distância entre as duas teses é o segmento de publicidade. O Walmart registrou uma receita de US$ 3,4 bilhões na área em 2023.
Já a Amazon divulgou um faturamento de US$ 11,8 bilhões nesse mesmo espaço apenas no primeiro trimestre de 2024. Como um agravante, nem todas as iniciativas do Walmart fora da sua ‘zona de conforto’ têm sido bem-sucedidas. Esse é o caso dos Walmart Health Centers, projeto do grupo com a proposta de oferecer serviços de saúde a preços mais acessíveis.
Fonte: @ NEO FEED
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