Para o investidor americano de grande porte, o presidente do BC dos EUA, Jerome Powell, é considerado ‘sábio’. Problemas nos EUA derivam da política fiscal e envolvem leilões de títulos, emissão, papéis, juros curto e longo, BC Federal e Reserva dos EUA.
Segundo Warren Buffett, CEO da companhia de investimentos Berkshire Hathaway, o mercado está bastante sensível a quando o Federal Reserve (Fed), o BC dos EUA, começará a reduzir as taxas de juros, o que pode influenciar diretamente o cenário do déficit fiscal.
O início do ciclo de queda de juros do Federal Reserve (Fed) pode impactar não apenas as taxas de juros, mas também contribuir para o aumento do déficit orçamentário e o desequilíbrio orçamentário, enfatizando a importância de estratégias sólidas para lidar com os desafios econômicos atuais.
Déficit Fiscal nos EUA: Megainvestidor Alerta para Riscos na Política Fiscal
Durante a conferência anual da Berkshire Hathaway, realizada no último sábado, 4, um megainvestidor levantou a questão do déficit fiscal americano, apontando que essa questão merece mais atenção. Ele destacou que, embora Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, seja uma pessoa sábia, o verdadeiro desafio está na política fiscal. Powell, segundo o investidor, pode até fazer apelos velados, mas a responsabilidade pela política fiscal recai em outros setores.
Quando questionado sobre se a quantidade de leilões de títulos realizados pelo Tesouro americano deveria preocupar os investidores, a resposta foi incisiva: o foco deve ser no déficit fiscal, não nos leilões em si. O risco fiscal nos EUA, mesmo sendo considerado uma economia sólida, continua a crescer, o que levanta preocupações sobre o futuro.
Nos últimos meses, o Tesouro americano tem aumentado a frequência dos leilões de títulos. No entanto, a notícia de que haverá um aumento na emissão de papéis de curto prazo nesta semana trouxe um novo elemento à equação. Enquanto isso, os volumes de emissão de títulos de longo prazo devem permanecer estáveis.
Os próximos leilões agendados pelo Tesouro americano incluem a oferta de US$ 58 bilhões em títulos de 3 anos em 7 de maio, US$ 42 bilhões em títulos de 10 anos em 8 de maio, e US$ 25 bilhões em títulos de 30 anos em 9 de maio. Essas emissões têm como objetivo levantar cerca de US$ 17,2 bilhões em recursos para o Tesouro, evidenciando a preocupação com a captação de recursos em meio ao déficit fiscal em expansão.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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