No sudoeste dos EUA, na Bacia do Permiano, o megnegócio do petróleo e gás duplica presença. Exxon, Mobil, Pioneer, Natural Resources e outros firmam acordos antitrusta. Reguladores, Fed Comércio e Justiça debate concessões e dívidas líquidas. Acionistas esperam aumento na produção de 2027, com barrais de óleo equivalente a meganegócio. Preços da commodity suscitam acusações e oficiais anunciam compra de ações em novembro de 2023. O conselho de diretores de Opep discute preços.
A Exxon Mobil concluiu o processo de aquisição da concorrente Pioneer Natural Resources por US$ 60 bilhões, após chegar a um entendimento com os órgãos reguladores antitruste. Esta aquisição bilionária representa um marco no setor de petróleo e gás e fortalece a posição da empresa no mercado. A companhia petrolífera confirmou, na sexta-feira,3, que esse meganegócio amplia significativamente sua atuação na Bacia do Permiano, localizada no sudoeste dos Estados Unidos.
O takeover da Pioneer Natural Resources pela Exxon Mobil mostra a estratégia de crescimento agressivo da empresa no setor de energia. Com essa adquisição de grande porte, a Exxon agora detém uma participação ainda mais expressiva na produção de petróleo na região do Permiano, consolidando sua posição como uma das principais empresas do ramo. Essa aquisição reflete o dinamismo do mercado e a busca constante por ampliar operações e explorar novas oportunidades de negócios no setor de energia.
Exxon conclui aquisição de Pioneer Natural Resources no mega negócio do Permiano
A expectativa é de um aumento significativo no volume de produção da Exxon na Bacia do Permiano, sudoeste dos Estados Unidos, um dos maiores campos de petróleo e gás do país. A empresa pretende mais que dobrar a produção, atingindo 1,3 milhão de barris de óleo equivalente por dia, com projeção de chegar a 2 milhões de barris até 2027.
O processo de aquisição foi finalizado após intensas negociações e concessões por parte da Exxon. Uma das condições principais foi a exclusão de Scott Sheffield, ex-CEO da Pioneer Natural Resources, do conselho de diretores da Exxon. Essa concessão foi fundamental para a aprovação dos reguladores, incluindo a Comissão Federal de Comércio, que levantou preocupações antitruste e acusou Sheffield de conspirar com oficiais da Opep para manipular os preços da commodity.
As acusações foram encaminhadas ao Departamento de Justiça, mas o acordo foi finalizado em novembro de 2023, estabelecendo que os acionistas da Pioneer receberão 2,3234 ações da Exxon por cada ação da Pioneer. Além disso, a transação inclui a absorção da dívida líquida da Pioneer pela Exxon, consolidando a posição da empresa no setor.
Essa aquisição estratégica posiciona a Exxon como uma das maiores players do mercado de petróleo e gás, ampliando sua presença no Permiano e fortalecendo sua capacidade de produção. O meganegócio representa um marco na história da indústria, marcando uma das maiores transações das últimas décadas e gerando expectativas sobre seu impacto no mercado até 2027.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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