Ministro de Defesa israelense avisou que sem acordo com Hamas, ações militares em Rafah começam imminentemente. Negociações: representantes, governo, rodadas, mediadores. Impasse sobre termos do acordo. Agressão: garantias desapareceram, centros de detenção, presos palestinos. Casas de detenção no Israel.
Participantes do governo de Israel e da facção terrorista Hamas, que se encontraram no Cairo, no Egito, recentemente para dialogar sobre uma pausa na luta que ocorre na Faixa de Gaza, não conseguiram estabelecer um acordo de trégua.
Apesar das intensas negociações em busca de um cessar-fogo, as partes envolvidas ainda não alcançaram uma resolução para promover a paz na região do Oriente Médio.
Impasse na Rodada de Negociações da Trégua
Um representante dos palestinos expressou à agência Reuters preocupações sobre a proximidade do colapso nas atuais negociações. Desde a data de início da guerra, em 7 de outubro de 2023, as tensões têm assolado a região. O Hamas lançou ataques no território israelense, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de cerca de 250 indivíduos. Acredita-se que atualmente 130 reféns israelenses permaneçam na Faixa de Gaza, em meio a um conflito que já vitimou quase 35 mil palestinos e deixou 77 mil feridos, segundo informações das autoridades de Saúde de Gaza, controladas pelo Hamas.
Negociações e Impasses
Autoridades do Egito têm agido como mediadoras nas negociações por uma trégua entre as partes envolvidas. Representantes do Hamas se dirigiram ao Cairo para discutir os termos do acordo. No entanto, o impasse persiste, com cada lado atribuindo culpas ao outro pela falta de avanços nas conversas.
Posicionamentos de Hamas e Israel
O Hamas pressiona por um cessar-fogo abrangente, incluindo o fim da agressão israelense na Faixa de Gaza. Ismail Haniyeh enfatiza a necessidade de garantias sobre a retirada das forças israelenses do território e a troca de reféns do Hamas por prisioneiros palestinos mantidos em centros de detenção em Israel.
Por outro lado, Israel inicialmente considerou um cessar-fogo temporário e a libertação de prisioneiros palestinos como possíveis termos do acordo. No entanto, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou a intenção de desarmar o Hamas, destacando que a segurança de Israel está em jogo.
Ameaça de Ação em Rafah
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, aponta que o Hamas não demonstra comprometimento com a busca por um entendimento. Em resposta, as forças israelenses planejam uma possível operação na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza. Gallant alerta que a falta de seriedade por parte do Hamas pode resultar em ações militares iminentes, intensificando a situação na região.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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