A média de inadimplência em condomínios brasileiros de janeiro de 2023 a janeiro de 2024 foi 11,38%. Região Norte 11,1%, Sul 12,5%, Sudeste 10,8%, Centro-Oeste 11,9%.
A taxa de inadimplência dos condôminos no Brasil de fevereiro de 2023 a fevereiro de 2024 registrou uma média de 12,45%. Segundo um levantamento da empresa de gestão condominial CondoGest, os maiores índices estão no Nordeste, com inadimplência atingindo 18,21%, enquanto o Sul apresenta os números mais baixos, com apenas 5,37% de inadimplentes. O Sudeste e o Norte mantêm-se em níveis semelhantes, com taxas de inadimplência em 10,89% e 13,76%, respectivamente.
A falta de pagamento das despesas condominiais é um desafio freqüente para os síndicos e administradoras. O atraso nas contas pode impactar negativamente nas áreas comuns e na qualidade de vida dos moradores. É essencial buscar soluções eficazes para prevenir a inadimplência e garantir a saúde financeira do condomínio, evitando assim transtornos futuros.
Inadimplência: uma realidade que varia de acordo com a região do País
Para Fernando Willrich, vice-presidente da BRCondos, a análise da média de inadimplência no pagamento do condomínio revela uma diversidade significativa entre as regiões do Brasil. Segundo ele, essa disparidade pode ser explicada por fatores como os índices de desemprego, o desenvolvimento econômico e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de cada localidade.
‘A situação financeira individual continua sendo o principal aspecto determinante para a adimplência ou inadimplência no cumprimento das obrigações financeiras, como as taxas condominiais’, explicou Willrich.
Impacto da inadimplência nas regiões do país
Na região Norte, por exemplo, a falta de pagamento em dia das despesas condominiais tem sido uma questão recorrente, refletindo em uma média de inadimplência mais elevada. Já na região Sul, apesar de apresentar um quadro mais favorável, também há casos de atraso nas contas que demandam ações para evitar prejuízos à coletividade do condomínio.
Enquanto isso, o Sudeste apresentou uma taxa de inadimplência comparativamente menor, indicando uma maior aderência aos prazos de pagamento. Por sua vez, o Centro-Oeste mantém uma situação intermediária, com desafios específicos na gestão da inadimplência condominial.
Fernando Willrich enfatizou a importância da negociação como forma de resolver os casos de inadimplência, destacando que a renegociação pode permitir que os inadimplentes regularizem suas situações, mediante o pagamento de juros ou multas. No entanto, quando as tentativas de conciliação não surtem efeito, medidas mais rigorosas podem ser adotadas, incluindo a possibilidade de perda do imóvel.
Assim, compreender a dinâmica da inadimplência nos condomínios se torna essencial para uma gestão eficiente das finanças e garantia da sustentabilidade desses sistemas de moradia coletiva.
Fonte: © Estadão Imóveis
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