Descoberto em 2019, embarcação enterrada em areia com sedimentos. Nova investigação revelou itens orgânicos, cordas, sapatos, esteiras, brotos de videira e grama nos sedimentos.
Uma descoberta impressionante foi feita recentemente na costa de Maiorca, no Mar Mediterrâneo: um Naufrágio Romano foi localizado após anos de pesquisa. Essa antiga naufrágio revelou segredos fascinantes sobre a vida marítima na era romana, especialmente pela carga de ânforas contendo um valioso molho de peixe. Esse Naufrágio Romano tem sido alvo de estudos intensos para compreender melhor o comércio e a cultura da antiguidade.
Ao explorar os destroços desse antigo navio, os arqueólogos têm revelado detalhes surpreendentes sobre o shipping romano. Os restos do naufrágio revelam a complexidade das transações comerciais da época, mostrando como as embarcações transportavam preciosas cargas pelo Mediterrâneo. Esse wreck histórico é uma janela para o passado, revelando aspectos inéditos sobre a sociedade romana e suas relações comerciais.
Exploração do Naufrágio Romano em Maiorca: Descobertas no Fundo do Mar
Um naufrágio romano foi descoberto em águas rasas, não muito longe da costa de Les Meravelles, em Maiorca. Acredita-se que a embarcação tenha partido de um porto próximo a Cartagena, conhecido na época como ‘Carthago Spartania’. O naufrágio provavelmente ocorreu cerca de 1700 anos atrás, durante o século 4.
Os destroços do navio surgiram após uma tempestade em 2019, levando a uma análise minuciosa publicada na revista Archeological and Anthropological Sciences. A pesquisa revelou cerca de 300 jarros de cerâmica, muitos dos quais continham molho de peixe feito de anchovas.
A análise dos jarros por cromatografia gasosa proporcionou informações valiosas sobre o comércio mediterrâneo no século 4. Além do molho de peixe, os recipientes guardavam azeite, vinhos e conservas, como azeitonas preservadas em vinagre.
Os romanos eram apreciadores de molho de peixe, especialmente o renomado ‘garum’, feito com vísceras e sangue de peixe fermentado. O molho de anchovas, encontrado nos jarros do naufrágio, continha espinhas de peixe, indicando uma talvez especialidade que a bordo.
Em meio aos destroços da embarcação, além dos jarros, foram descobertos itens como cordas, sapatos e esteiras orgânicas feitas de brotos de videira e grama, usadas para proteger o casco do navio.
Os pesquisadores ficaram surpresos com a excelente preservação dos itens orgânicos no naufrágio. Acredita-se que a embarcação tenha sido soterrada rapidamente por areia e sedimentos após afundar, o que contribuiu para a conservação dos artefatos ao longo dos séculos.
Essa descoberta fornece insights únicos sobre a vida e comércio marítimo dos romanos, revelando um tesouro subaquático de uma era distante.
Fonte: @Olhar Digital
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