Vereadora acusada de corrupção na zona oeste do Rio, por explorar imóveis controlados pela milícia de Muzema. Ex-assessor, TCE-RJ, gabinete do conselheiro Domingos Brazão, deputado Chiquinho Brazão, ex-chefe Muzema, presídio federal Campo Grande (MS), PGR, ministério Alexandre Moraes (STF), delação Ronnie Lessa, primeira reunião crime, hotel Barra Tijuca.
A Polícia Federal (PF) efetuou a prisão de dois indivíduos nesta quinta-feira, 9, sob suspeita de participação no homicídio da vereadora Marielle Franco. Um dos detidos é Robson Calixto da Fonseca, apelidado de ‘Peixe’, ex-colaborador do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).
Além disso, a atuação da Polícia Federal (PF) tem sido fundamental para desvendar os detalhes desse caso complexo, demonstrando o comprometimento da instituição com a justiça e a segurança da sociedade. A PF segue investigando ativamente para esclarecer todos os aspectos relacionados ao assassinato de Marielle Franco.
Conspiração envolvendo a Polícia Federal (PF) e o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ)
Uma trama obscura envolvendo a Polícia Federal (PF) está sendo desvendada no Rio de Janeiro. Tudo começou com a descoberta de Robson Calixto, ex-assessor do conselheiro Domingos Brazão, no centro de um esquema criminoso. Brazão, apontado como um dos mandantes do crime ao lado de seu irmão, o deputado Chiquinho Brazão, e do delegado Rivaldo Barbosa, viu seu nome ligado a atividades ilícitas.
O segundo suspeito, o policial militar Ronald Alves de Paula, conhecido como ‘Major Ronald’, foi apontado como ex-chefe da milícia da Muzema, na zona oeste do Rio. Ele já estava cumprindo pena por homicídio e ocultação de cadáver em um presídio federal em Campo Grande (MS). A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou as prisões preventivas, que foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ronnie Lessa, atirador envolvido no caso, fez uma delação que mencionou os nomes de Brazão e Alves de Paula. A Polícia Federal (PF) recebeu o relatório final da investigação, no qual justificou a falta de provas suficientes para indiciar os suspeitos, apesar da ‘verossimilhança’ do relato de Lessa e dos ‘vínculos escusos’ do assessor e do policial militar.
Calixto, descrito como o ‘homem de confiança’ da família Brazão, teve um papel crucial na trama. Antes de ocupar o cargo no Tribunal de Contas, ele atuou como assessor de Domingos Brazão na Assembleia Legislativa do Rio. A investigação revelou que ele intermediou a primeira reunião do enlace do crime, que ocorreu nas proximidades de um hotel na Barra da Tijuca.
A motivação por trás do assassinato da vereadora estaria relacionada à exploração imobiliária em áreas controladas pela milícia, especialmente em comunidades de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. A complexa teia de corrupção e crime envolvendo a Polícia Federal (PF), o TCE-RJ e outros órgãos revela um cenário sombrio que está sendo gradualmente desvendado.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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